“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.
8 a 10 de novembro de 2022
Trabalho 17242
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Sociologia |
| Setor | Departamento de Ciências Sociais |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Luiza Rodrigues Mansur da Silva |
| Orientador | MARCELO JOSE OLIVEIRA |
| Título | Do “eu e o outro” ao “outro e o eu” |
| Resumo | Em 2021, uma experiência virtual intitulada “Enfrentamentos de Crise: pandemia, reflexão crítica e organização coletiva” foi realizada no formato mini curso através do VII Seminário de Iniciação à Docência do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência, cuja temática foi "Impactos da Pandemia na Formação Docente". O objetivo da iniciativa relaciona-se intimamente a conjuntura política sob a qual o Brasil estava submetido quando ela foi idealizada enquanto projeto, ainda em 2019, num contexto em que as disciplinas de Sociologia e Filosofia estavam tendo seu oferecimento desvalorizado, precarizado e sob ameaça de perda da obrigatoriedade no currículo básico. Nesse sentido, a questão central nos horizontes foi a da necessidade de fomentar a consciência sociológica e filosófica direcionada, por sua vez, à necessidade de democratização radical dos espaços públicos de deliberação comunitária, da autonomia coletiva e auto-gerida dos grupos marginalizados e da liberdade existencial solidária. Trata-se, inicialmente, de um “ateliê temático” chamado O eu e o outro ministrado na V Semana Cultural que teve como tema “A Humanização das Ciências no Mundo” e foi realizada pelo projeto Rede Idiomas da Organização Não Governamental sem fins lucrativos Em Rede - Viçosa, vinculada à Diretoria de Relações Internacionais da Universidade Federal de Viçosa. Esse “ateliê” foi pensado e construído a fim de demonstrar a importância da organização coletiva em tempos de crise a partir da percepção dos recortes que atravessam os sujeitos, bem como das relações estruturais as quais estão inseridos, viabilizando o estranhamento e a desnaturalização das formas de existência vigentes, assim como a expansão das perspectivas para maneiras alternativas de viver às que são (im)postas. As metodologias escolhidas para a abordagem contemplaram as linguagens audiovisual, literária, musical e artística através do fotojornalismo, da criação de espaços poéticos e musicais, da elaboração de um mapa conceitual, da exibição de pequenos vídeos documentários e de uma oficina voltada para a elaboração artística. Os materiais utilizados na primeira experiência foram notebook, cabo, projetor, sala com carteiras, cartolinas, giz, imagens, varal, pregadores, recortes, tesoura, durex, folhas e lápis de cor. Tanto na vivência presencial do “ateliê”/oficina da ONG, quanto na virtual do minicurso do SID foi possível produzir uma imersão das pessoas envolvidas no ambiente ao estado de reflexão crítica sugerido e presente nos fins vislumbrados pelo planejamento. Ao final, uma dinâmica foi sugerida. Ela se baseou na pergunta "Como é seu mundo ideal?", e os resultados preencheram a atmosfera da sala com um tom de interesse, indagação, curiosidade e auto confronto, evidenciando o potencial pedagógico libertário da prática. |
| Palavras-chave | Ciências Humanas, Pandemia, Democracia. |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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