“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16894

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Manuela Martins Cardoso
Orientador CAMILA MENDES DOS PASSOS
Outros membros Iara Pereira da Silva, Juliana Cantele Xavier, Mariangela Orlandi Barbiero, Paulyenny Machado Alves
Título Fatores associados a adesão da suplementação de sulfato ferroso e ácido fólico durante a gestação: um estudo de revisão
Resumo INTRODUÇÃO: Melhorar a qualidade da assistência pré-natal, visando reduzir as taxas de morbimortalidade materna e infantil, assim como proporcionar às gestantes uma experiência mais positiva durante a gravidez são objetivos das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS). Uma dessas recomendações é a suplementação profilática de Ferro (Fe) e Ácido Fólico (AF), importantes na prevenção da anemia materna e de defeitos congênitos no tubo neural do feto (DTNs), respectivamente, dentre outros benefícios. Entretanto, a adesão dessas suplementações sofre influência de fatores sociodemográficos e econômicos, podendo impactar em desfechos negativos durante a gravidez. OBJETIVO: Identificar, na literatura, os fatores associados à adesão à suplementação de Fe e AF durante a durante a gravidez. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura em que foram utilizadas as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Utilizaram-se os descritores: suplementação ácido fólico, sulfato ferroso, tubo neural, gestação, anemia materna e adesão. Foram critérios de inclusão estudos originais. RESULTADOS: Foram incluídos nesta revisão 3 artigos originais. Estudos demonstraram que o índice de mulheres que realizam a suplementação é baixo, provocando uma maior incidência de DTNs entre os nascidos vivos e de anemia materna, principalmente nos países em desenvolvimento. Os fatores associados a maior adesão do AF durante a gestação foram mulheres com maior renda e escolaridade, brancas, que convivem com o companheiro, primíparas, que começaram o pré-natal no primeiro trimestre da gravidez, que realizaram seis ou mais consultas e que possuem maior acesso à informações, enquanto o menor consumo foi visto principalmente entre gestantes negras, mais pobres, com menor escolaridade, multíparas, que não planejaram a gravidez e que realizaram menos que sete consultas de pré-natal. Já os fatores associados à maior adesão à suplementação do Fe durante a gravidez foram idade materna menor que 20 anos, renda familiar maior que um salário-mínimo, negras, primíparas, que eram suplementadas com vitaminas e que passaram por seis ou mais consultas de pré-natal. Os principais obstáculos encontrados para seu uso foram esquecimento, efeitos gastrointestinais e preço elevado. Os estudos mostraram também que a adesão ao Fe é baixa entre as gestantes com mais anos de estudo, principalmente entre as que são consideradas de baixo risco para complicações durante a gestação e parto, como as com mais de 20 anos; brancas; multíparas e que não eram suplementadas. CONCLUSÃO: Conclui-se que a suplementação por AF e Fe durante a gestação está aquém do recomendado. Além disso, sua adesão está associada a fatores como raça/cor, renda, escolaridade e assistência pré-natal. É necessário criar medidas que promovam maior acesso a essas suplementações objetivando impactar positivamente na saúde materna, fetal e infantil.
Palavras-chave Suplementação, ácido fólico, sulfato ferroso.
Forma de apresentação..... Painel
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