“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16857

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Probabilidade e estatística
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ivan Campos Mamede de Carvalho
Orientador ANDRE MUNDSTOCK XAVIER DE CARVALHO
Título Validade de diferentes modelos de ANOVA para dados longitudinais
Resumo Dados longitudinais são dados que apresentam dependência entre si ao longo do tempo
ou espaço em que são coletados, ou, em outras palavras, dados que apresentam alguma
estrutura de correlação entre si uma vez que são provenientes de uma mesma unidade
experimental ou amostral. Como exemplos comuns nas ciências agrárias pode-se citar
tempos de avaliação sucessivos e camadas de solo sucessivas avaliadas em uma mesma
unidade experimental. A literatura sobre estatística experimental clássica frequentemente
considera que esse tipo de dados podem ser enquadrados como um modelo de parcelas
subdivididas no tempo ou espaço, embora essa recomendação seja fortemente combatida
por diversos autores. Portanto, o objetivo deste trabalho foi fornecer evidências empíricas
sobre a validade dos modelos de parcela subdividida (com ou sem a correção de
Satherwaitte), fatorial simples, faixas e ANOVA para medidas repetidas (rANOVA – lower
bound) para a análise de dados longitudinais simulados. Três cenários foram simulados,
cada um contendo 400 experimentos com quatro tratamentos principais combinados com
3 tempos sucessivos de avaliação (4x3) com oito repetições. Os dados foram simulados
em Apache Open Office considerando erros normais e homocedásticos, nulidade total e
desvio padrão variável entre 1 e 30. O cenário I foi considerado como testemunha, uma
vez que não continha dados correlacionados no tempo, enquanto os demais cenários
continham dados parcialmente correlacionados no tempo (cenário II) ou fortemente
correlacionados no tempo (cenário III). Como os experimentos foram simulados sob
nulidade total, a frequência empírica de valores de F significativos para os fatores A, B e
interação em cada modelo de ANOVA foi contabilizada como frequência de erro tipo I (α
nominal de 5 %). No cenário I a taxa de erro tipo I não diferiu de 5 % para nenhum dos
fatores (A, B ou interação) em nenhum dos modelos de ANOVA testados. Para os demais
cenários, contudo, observou-se que todos os modelos de ANOVA tiveram taxas de erro
tipo I superiores a 5 % para um ou mais fatores (A, B ou interação), com exceção da
ANOVA de medidas repetidas. Não obstante, a frequência de erro tipo I aumentou do
cenário 2 para o 3, indicando que quanto maior a dependência entre os dados maior o
erro. Conclui-se que os modelos de ANOVA em parcelas subdivididas (com ou sem a
correção de Satherwaitte), em faixas ou em fatorial simples não são adequados para a
análise de dados longitudinais.
Palavras-chave Esquema em Faixas, rANOVA, Método de Monte Carlo
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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