“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16495

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Éber José dos Santos
Orientador RITA MARCIA ANDRADE VAZ DE MELLO
Outros membros Cintia Fernanda Marques, Sidney Pires Martins
Título Proficiência Digital Docente: análise a partir do Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores em uma Faculdade Pública de São Paulo
Resumo O massivo avanço tecnológico dos últimos anos vem conduzindo mudanças em toda a sociedade, sobretudo no cenário educacional. As discussões e estudos em torno das Tecnologias da Informação (TIC), das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), Mídias Digitais, Ferramentas Digitais e Competências Digitais ganharam notoriedade nas últimas décadas. Na Europa, um estudo denominado Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores (DigCompEdu) foi elaborado em meados de 2017, pelo Joint Research Centre (JRC), uma organização especializada em pesquisas para a deliberação da Comissão Europeia, que culminou em uma ferramenta cujo objetivo é avaliar o nível da competência digital dos professores. Dessa forma, reside aí a presente investigação, em andamento, que objetiva analisar, a partir do Quadro DigCompEdu, o nível de competência digital dos docentes de uma Faculdade de Tecnologia situada na cidade de Cruzeiro-SP, no Vale Paraíba Paulista, com vistas a gerar contribuições factuais no campo da formação inicial e continuada para desenvolvimento profissional dos docentes. Assim, procura-se responder às seguintes questões de pesquisa: Q1: Qual o nível de proficiência de competência digital predominante dos docentes da Unidade? Q2: Como os docentes se valem das suas competências profissionais e pedagógicas para desenvolver a aprendizagem digital nos aprendentes? Para a coleta dos dados, será utilizado um questionário com perguntas fechadas. Optou-se por utilizar um modelo validado por Dias-Trindade, Moreira e Nunes (2019), que, após aplicarem o coeficiente alfa de Conbrach e a análise exploratória fatorial, concluíram que, em vez de 22 competências estabelecidas no quadro, convencionou-se considerar apenas 21, visto que Uso tecnologias e recursos digitais para trabalhar com colegas dentro e fora da minha organização foi excluída por apresentar índice negativo de -0,50. Além disso, para responder às questões de pesquisa, o survey conterá mais sete perguntas que contemplam o perfil do participante e algumas informações diretamente relacionadas ao uso de TDIC. A pesquisa terá como amostra o corpo docente de quatro cursos, submetidos ao aceite do Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE), e será realizada via plataforma digital. Os resultados serão analisados e discutidos com base no DigiCompEdu e à luz da teoria, que permeia concepção de tecnologia, uso das TDIC na educação, pensamento computacional, letramento e competência digital, formação continuada de professores, pedagogia colaborativa, abordados por Leite (2018, 2022), Lira (2016), Vieira Pinto (2005), Valente (2013, 2019) e Zanetti, Borges e Ricarte (2016). Espera-se que, a partir dos resultados, seja possível subsidiar os atores da gestão da Unidade com proposições e diretrizes para ampliação da capacitação docente de modo que as competências digitais validadas pela DigiCompEdu se façam presentes no fazer pedagógico e profissional dos sujeitos envolvidos.
Palavras-chave Competência Digital, TDIC, Ensino Tecnológico
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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