“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16485

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Alex Pinheiro Simiqueli de Faria
Orientador SILVIA ALMEIDA CARDOSO
Outros membros LEANDRO LICURSI DE OLIVEIRA, TIAGO RICARDO MOREIRA
Título Automedicação em pacientes portadores de rinite alérgica persistente: estudo transversal.
Resumo A Rinite Alérgica (RA) é uma doença das vias aéreas superiores, caracterizada por sintomas de coriza, espirros, obstrução e prurido nasal causados por alérgenos inalados e envolvendo inflamação da mucosa. É considerada a doença alérgica mais comum, com prevalência variando entre 5 e 40% e que leva a prejuízo tanto da produtividade quanto da qualidade de vida dos indivíduos acometidos. É comum aos portadores de RA o hábito de se automedicarem, embora grande parte destes tenham ciência dos malefícios que tal prática pode trazer. O objetivo central desse trabalho é descrever as características demográficas e clínicas de pacientes portadores de RA persistente atendidos na Divisão de Saúde da Universidade Federal de Viçosa (DSA) e analisar dados referentes a automedicação. Após a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 46764021.8.0000.5153) foi conduzido estudo transversal com coleta de dados realizada durante o período de setembro de 2021 a fevereiro de 2022. Para tanto foram conduzidas as consultas clínicas, onde foram coletados os dados demográficos e clínicos relacionados à automedicação com auxílio de instrumento estruturado. A análise estatística dos dados foi realizada através do software Epi Info™, versão 7.2.4.0. Foram selecionados 51 pacientes com RA persistente, com idade entre 18 e 40 anos e que apresentaram positividade em teste alérgico cutâneo de puntura (Prick Test). Os pacientes que participaram do estudo têm em média 30,3 anos de idade, com desvio padrão de 6,7. Em sua maioria são do sexo feminino (64,7%), com grau de escolaridade mais elevado (52,9% possuem nível de graduação) e apresentam o hábito de se automedicar (60,8%). Desses, a maioria utilizava medicamentos por conta própria uma ou mais vezes por semana (61,3%), sendo os anti-histamínicos de segunda geração (35,5%) e os descongestionantes nasais (12,9%) os mais utilizados. Os dados apresentados confirmam que a que maioria dos pacientes avaliados, em atendimento na referida unidade de saúde, recorrem à automedicação. É sabido que a facilidade de se obter medicamentos, relacionada à sua disponibilização corriqueira nos balcões de farmácia, bem como a necessidade do paciente em obter alívio imediato dos sintomas são fatores que favorecem essa prática. Entretanto uso de medicamentos não prescritos por profissional médico pode acarretar em um tratamento sub-óptimo desta doença, com resultados insatisfatórios, além de aumentar o risco de interações medicamentosas e efeitos adversos.
Palavras-chave Automedicação, Rinite alérgica, Avaliação clínica
Forma de apresentação..... Painel
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