“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16380

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Vitor Sant Ana Lopes Batista
Orientador LEDA RITA DANTONINO FARONI
Outros membros ERNANDES RODRIGUES DE ALENCAR, Eugénio da Piedade Edmundo Sitoe, Jackson Araújo Silva, Marcus Vinícius de Assis Silva
Título Cinética de decomposição do gás ozônio em sistema de injeção a baixa pressão para orégano seco embalado
Resumo O orégano (Origanum vulgare) é um dos condimentos mais consumidos na culinária brasileira e internacional. As etapas compreendidas entre a sua produção e o consumo podem ser fonte de contaminação microbiológica, causando danos à saúde humana. O gás ozônio (O3) é apontado como uma alternativa promissora na inativação destes microorganismos. Devido ao comportamento do ozônio, investigações científicas vêm sendo realizadas com o objetivo de melhorar sua tecnologia de aplicação. Por apresentar um tempo de meia vida curto sob pressão atmosférica, sua aplicação em grãos tem sido feita por meio de movimentação forçada de ar. Diante deste fato, outra estratégia que ainda precisa de melhor entendimento é a aplicação do gás ozônio em sistema fechado (câmaras hipobáricas) sob pressão controlada. Neste sentido, objetivou-se com este trabalho, caracterizar a cinética de decomposição do ozônio em sistema de injeção a baixa pressão em orégano seco embalado e determinar a qualidade do orégano ozonizado em relação ao teor de água e cor. Para aplicação do O3, 1,0 kg de orégano, dentro de uma embalagem de polipropileno trançado, foi acondicionado no interior de uma câmara hipobárica de volume interno igual a 70 L. O experimento foi realizado em duplicata. Antes da injeção de ozônio, a pressão interna da câmara foi reduzida para 500 hpa. A concentração de O3 utilizada na injeção foi de 53,0 mg L-1 na vazão volumétrica de 1 L min-1. A injeção de ozônio foi interrompida quando a pressão interna da câmara atingiu 1000 hpa. A partir de então, a concentração de ozônio foi monitorada, dentro e fora da embalagem, a cada 5 minutos, para a caracterização da cinética de decomposição e determinação do tempo de meia-vida do gás. Para a caracterização da qualidade do orégano ozonizado, foram determinados o teor de água e cor. Os parâmetros de cor analisados foram diferença de cor (ΔE), saturação de cor (C*) e tonalidade de cor (h*). O modelo cinético que melhor explicou a decomposição do ozônio ao longo do tempo foi o de primeira ordem. Os tempos de meia-vida obtidos para o gás ozônio em câmara hipobárica, dentro e fora da embalagem contendo orégano, foram de 21,80 min e 27,29 min, respectivamente. Nas condições adotadas no estudo, a ozonização não alterou o teor de água do orégano. Além disso não foram observadas alterações significativas nos parâmetros de cor analisados.
Palavras-chave Câmara hipobárica, Decomposição de ozônio, Origanum vulgare
Forma de apresentação..... Painel
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