“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16213

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Física da Matéria Condensada
Setor Departamento de Física
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Fillipe Marques Guedes
Orientador ANTONIO RIBEIRO DE MOURA
Título Correntes de spin em redes não-convencionais
Resumo Neste trabalho estudamos a propagação de correntes de spin em redes com geometrias não-convencionais (por exemplo, redes hexagonal e triangular), mais especificamente, buscamos compreender como a geometria da rede influencia a injeção de spin na interface entre um metal normal (condutor) e um ferromagneto isolante. A injeção de corrente pode ser tanto do meio condutor para o meio magnético (processo no qual é chamado spin-transfer torque), ou do meio magnético para o meio condutor (spin pumping). Estudamos o processo de spin-transfer torque, onde há uma diferença de potencial químico entre os elétrons de spin up e down. Em sistemas ferromagnéticos, as excitações responsáveis pela propagação da corrente de spin são quantizações de ondas de spin, chamados mágnons. O meio magnético é descrito pela hamiltoniana de Heisenberg, cujo espectro de energia foi obtido a partir da representação de Holstein-Primakoff no limite de mágnons não interagentes. Nesse caso, os operadores de spin são representados em função de novos operadores bosônicos de criação e destruição, que possuem o papel de criar ou destruir quanta de ondas de spin. Para o metal, a hamiltoniana é descrita por meio de um modelo de elétrons livres, envolvendo operadores de criação e aniquilação de elétrons com momento k e spin sigma. Na interface a interação ocorre via acoplamento tipo sd, que basicamente leva em consideração a interação de troca entre os elétrons condutores no orbital s e os elétrons ligados no orbital d. A interação na interface está associada com a reflexão de elétrons incidentes que transmitem momento angular para o ferromagneto. Por meio da teoria de resposta linear, obtivemos uma expressão para a corrente de spin através da interface. Inicialmente, analisamos o caso onde a rede é quadrada (convencional) e obtemos a corrente de spin em termos da variação de potencial químico (ou em termos da energia térmica). Para a rede hexagonal, utilizamos o espectro de excitação no ferromagneto com esse tipo de rede, e repetimos o processo.
Palavras-chave Magnônica, Spintrônica, Magnetismo
Forma de apresentação..... Painel
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