“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.
8 a 10 de novembro de 2022
Trabalho 16147
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Educação |
| Setor | Departamento de Ciências Sociais |
| Bolsa | Outros |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | UFV |
| Primeiro autor | Ludimila Rayana Silva de Jesus |
| Orientador | MARIA DO CARMO COUTO TEIXEIRA |
| Outros membros | Daniel da Silva , Natállia Maria de Freitas Vicente, Paulo Victor Carneiro Quintão |
| Título | Capoeira Angola, Educação e Cultura Popular. |
| Resumo | O projeto para difusão e preservação da Capoeira Angola vem sendo desenvolvido desde 2003 no bairro Floresta (Morro do Escorpião) e mais recentemente no bairro Violeira. As ações de cunho culturais, artísticas e pedagógicas com crianças e jovens têm a capoeira angola e a cultura afro-brasileira como ferramentas para o desenvolvimento individual e comunitário. O projeto tem como objetivo principal fortalecer a identidade cultural para promoção de valores de igualdade racial, de gênero, cidadania e da agroecologia. A metodologia utilizada aborda a história, a ancestralidade, a cultura popular e resgata a memória biocultural da capoeira na Zona da Mata. As aulas de Capoeira Angola com crianças e jovens acontecem duas vezes por semana (às terças e quintas) com o grupo do Morro do Escorpião e aos sábados com outro grupo no CTA. Prezando o desenvolvimento integral e o respeito às peculiaridade de cada participante, os treinos são pensados com metodologias participativas, incluindo os participantes nas decisões que envolvem o andamento do projeto. Até o presente momento, além dos treinos semanais, foram realizados dois intercâmbios entre os dois grupos partipantes tendo como sede o Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata, CTA-ZM. Nestes intercâmbios foi trabalhado o contato com a terra em oficinas de plantio de mudas, buscando difundir práticas agroecológicas em diferentes vivências de construção de conhecimentos. Outras atividades realizadas foram as rodas de capoeira em diferentes ambientes: na ASPUV, na Praça da Matriz, na Feira Agroecológica da Violeira, no Morro do Escorpião, na Casa da Paz (UFV) e no CTA. Nas rodas de capoeira as habilidades aprendidas nos treinos são colocadas em prática na vivência com outros mestres. Como resultados, observamos que o contato com o universo cultural afro-brasileiro na vivência da Capoeira Angola, tem contribuído para o desenvolvimento cognitivo (ampliação de habilidades mentais, conhecimentos, técnicas etc), psicofísico (flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora, força, etc), além de socialização e identidade cultural, ou seja, a valorização das produções culturais de origem ou influência africana no Brasil e a compreensão da expressão da cultura afro-brasileira presente no cotidiano, como um fator de identididade cultural. Podemos perceber também o desenvolvimento progressivo dos participantes em relação à musicalidade, percebida no ritmo, no canto e no toque dos instrumentos. Por fim, constatamos a importância da capoeira na vida das crianças e jovens perféricos, pois o o contato com história do povo negro que lutou e ainda luta por libertação e plenos direitos através da capoeira, tem proporcionado aos jovens o discernimento e a capacidade crítica para o enfrentamento da violência contra a juventude e da criminalidade na periferia. |
| Palavras-chave | Capoeira angola, Agroecologia, Educação. |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
|---|