ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Extensão |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Sociologia |
Setor | Departamento de Economia Rural |
Bolsa | Outros |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | UFV |
Primeiro autor | Julius Keniata Nokomo Alves Silva |
Orientador | MARCIO GOMES DA SILVA |
Outros membros | José Vitor Querubino, Yuri de Castro Souza |
Título | Resistência Quilombola – Fortalecimento da Luta Quilombola na Zona da Mata Mineira |
Resumo | As comunidades quilombolas conformam grupos vulneráveis em relação ao acesso a segurança, saúde, alimentação e políticas públicas afirmativas, em relação a titularidade de suas terras, principalmente ao considerarmos o território como uma dimensão fundamental para a subsistência das populações tradicionais que ainda mantém fortes vínculos entre seus modos de vida campesinos. A compreensão deste vínculo nas diversas realidades territoriais das comunidades permite desvelar as dificuldades e as possibilidades para a conquista de independência e soberania por esses sujeitos. A proposta é trabalhar com comunidades em diferentes processos de identidade, algumas em processo de reconhecimento e outras não. Partir-se-á das demandas das próprias comunidades, para o desenvolvimento das atividades, quais sejam: certificação como remanescente de quilombo, luta pela demarcação da terra (regularização fundiária), acesso às políticas públicas afirmativas e soberania dentro de seus territórios, demandas estas que já foram levantadas e mapeadas pela organização regional que representa as comunidades quilombolas na Zona da Mata Mineira, a Rede de Saberes dos Povos Quilombolas -REDE SAPOQUI. Serão realizadas oficinas de diagnóstico preliminar, para levantamento de dados, informações, lideranças e outros moradores que possam ajudar no levantamento histórico; Pesquisa e coleta de documentos antigos, históricos e registros públicos que possam auxiliar nos relatórios técnicos e oficinas e rodas de conversa com o objetivo de discutir e refletir sobre os processos de construção histórico, cultural e social dessas comunidades. Até o presente momento foram realizadas rodas de conversa periódicas com as comunidades, levantamento de dados históricos e produção de podcasts. Também foram realizadas formações sobre as políticas públicas quilombolas. Houve assessoria para diversas comunidades em vários municípios da Zona da Mata, com o intuito de acesso a vacina contra covid-19. O objetivo é fortalecer o movimento quilombola da Zona da Mata, através de trocas de saberes e experiências com as mestras e mestres da sabedoria popular. O projeto faz a mediação que conecta diferentes atores sociais que tem protagonizado lutas em diversos territórios, na busca de autonomia e soberania de seus povos. Dessa forma, cumpre a função social que os conhecimentos técnicos produzidos na universidade estejam a disposição da sociedade, assegurando o acesso à informação e através dela a melhoria da qualidade de vida. Por meio das ações também procura-se realizar a troca de saberes populares que advém do campo através de trabalhadoras e trabalhadores, ativistas, lideranças sociais, que são fontes de sabedorias ancestrais e que a universidade necessita ouvir e aprender, através de metodologias dialógicas propiciando a troca de saberes populares e científicos. |
Palavras-chave | QUILOMBOLA, POLÍTICAS PÚBLICAS, FORMAÇÃO |
Forma de apresentação..... | Painel |
Link para apresentação | Painel |
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