"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15940

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Paulo Henrique de Carvalho Costa
Orientador ANDREA PACHECO BATISTA BORGES
Outros membros Aurora Alejandra Gonzalez Lanza, Cristiane Carneiro Vital Cintra, Maria Clara Nunes, Taynara Aparecida da Silva
Título Indução de osteomielite em coelhos: avaliação radiográfica e microbiológica de modelo experimental
Resumo A osteomielite continua sendo uma importante complicação de traumas ósseos e cirurgias ortopédicas, apesar dos contínuos avanços nos procedimentos cirúrgicos e terapias antimicrobianas. Vários são os estudos propostos para esse fim, sendo o coelho o principal modelo experimental e as substâncias esclerosantes utilizadas em sua maioria. Objetivou-se com este trabalho avaliar radiografica e microbiologicamente um modelo experimental inovador para indução de osteomielite em coelhos. Foram utilizados 20 animais da raça Nova Zelândia adultos, com maturidade óssea confirmada radiograficamente. Para a indução da osteomielite, os animais foram submetidos à osteotomia corticomedular na metáfise proximal lateral do úmero esquerdo, seguido de raspagem e lavagem do canal medular para inoculação de cepa de Staphylococcus aureus com alta virulência reconhecida. Após 15 dias, os animais foram novamente radiografados e feita extração de medula óssea para cultivo microbiano. Para a identificação presuntiva, o conteúdo medular foi inoculado primariamente em ágar sangue de carneiro, incubado em 5% de tensão de CO2 em estufa à 37°C, durante 72 horas. Todas as radiografias foram avaliadas visualmente quanto a integridade óssea, presença de reação periosteal, esclerose ou regiões de osteólise, e efetuadas com um penetrômetro de alumínio de cinco níveis de 3 mm de espessura cada, posicionado próximo ao úmero convertendo-se os graus de cinza para milímetros de alumínio (mmAl). Observou-se o desenvolvimento de colônias convexas de diâmetro médio de 3 mm, com coloração variando de branco-perolada a amarelada, com predomínio de halos de hemólise. Obteve-se colônias puras em meio BHI que, à coloração de Gram, revelou morfologia de cocos distribuídos em pares e agrupados. Para identificação, efetuou-se a prova da catalase e os testes de coagulase em lâmina e em tubo, cujo resultados positivos confirmaram o isolamento da cepa de S. aureus utilizada. As radiografias foram analisadas no programa ImageJ®, selecionando-se duas áreas circulares de 4 mm de diâmetro, compreendendo o tecido ósseo íntegro e a região do defeito corticomedular produzido. A densidade óssea em graus de cinza foi convertida em milímetros de alumínio através do cálculo de regressão linear para cada imagem. Os resultados foram submetidos à análise de variância unidirecional a um intervalo de confiança de 95%. Observou-se diferença significativa entre as radiografias pré e pós-operatórias (p-value = 0,0406) e comprovou-se o aumento da densidade do osso tratado (de 4,15 para 4,78 mmAl). Conclui-se que a densitometria óssea, junto ao isolamento e identificação do agente etiológico corroboram a eficiência do modelo experimental na indução de osteomielite.
Palavras-chave ortopedia, microbiologia, radiologia
Forma de apresentação..... Painel
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