"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15939

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Carolina Rodrigues de Cácio Ferreira
Orientador SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI
Outros membros Carina Aparecida Pinto
Título Determinação da concentração de iodo na água de consumo de gestantes e nutrizes de diferentes regiões brasileiras
Resumo O iodo é um elemento traço, essencial para o organismo humano e sua ingestão insuficiente ou excessiva pode provocar alterações no funcionamento da glândula tireoide. A ingestão desse mineral por gestantes e nutrizes contribui para o bom desenvolvimento do feto, evitando danos cerebrais e o retardo do desenvolvimento da criança, assim como a ocorrência de o bócio, hipertireoidismo também são evitados. Além disso, pode evitar casos de abortos, natimortos e outros distúrbios por deficiência de iodo (DDI). Assim, o objetivo deste estudo foi determinar a concentração de iodo na água de consumo de gestantes e nutrizes de diversas cidades das macrorregiões brasileiras. Foram coletadas amostras de água nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) das cidades de Aracaju - SE, Belo Horizonte - MG, Brasília - DF, Macaé - RJ, Maringá - PR, Palmas - TO, Pinhais - PR, Ribeirão Preto - SP, Rondonópolis - MT, São Luís - MA, Viçosa - MG e Vitória - ES, no período de dezembro de 2018 a abril de 2021. Estas amostras foram coletadas em duplicatas perfazendo um total de 400 mL. Para a quantificação do iodo foi utilizado o método espectrofotométrico “leuco cristal violeta”, expresso em µg de IodoL-1. Para classificação da concentração de iodo na água de consumo utilizou-se os pontos de corte recomendados pelo Ministério da Saúde da China, sendo eles: <10 µg L-1 (baixa), 10 µg L-1 a 150 µg L-1 (adequada), >150 µg L-1 (alta) e >300 µg L-1 (excesso). Realizou-se estatística descritiva e os dados que apresentaram distribuição normal foram expressos em média, enquanto, aqueles que não apresentaram distribuição normal foram expressos em mediana. As cidades de Belo Horizonte e Vitória apresentaram uma concentração média de 3,61 µg L-1 e 6,10 µg L-1, respectivamente. Enquanto, as cidades de Aracaju, Brasília, Macaé, Maringá, Palmas, Pinhais, Ribeirão Preto, Rondonópolis, São Luís e Viçosa apresentaram uma concentração mediana de 3,55 µg L-1; 3,81 µg L-1; 3,85 µg L-1; 0,00 µg L-1; 0,00 µg L-1; 7,13 µg L-1; 0,96 µg L-1; 2,47 µg L-1; 0,00 µg L-1 e 2,91 µg L-1, respectivamente. As amostras de água de todas as cidades foram classificadas com baixa concentração de iodo de acordo com a classificação do Ministério da Saúde da China. Este estudo possibilitou o conhecimento da concentração de iodo na água de consumo das diferentes cidades pertencentes as macrorregiões brasileiras. Além disso, permitirá estimar a ingestão diária de iodo pelas gestantes e nutrizes a partir da água de consumo e o melhor direcionamento das ações na área de saúde pública de cada município.
Palavras-chave iodo, água potável, ingestão diária
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,63 segundos.