Resumo |
O presente trabalho visa compartilhar as experiências das atividades de extensão desenvolvidas no Grupo de Estudos Vivenciando Práticas Inclusivas, com a equipe docente e coordenadora dos Laboratórios de Desenvolvimento Infantil (LDI) e Desenvolvimento Humano (LDH), no âmbito da monitoria, em tempos de distanciamento social. Essas atividades fazem parte do Programa de Inclusão do LDI e LDH o qual tem por finalidade atuar na formação de professores e possibilitar a reflexão constante sobre o currículo para que atenda as necessidades e especificidades dos bebês e das crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. As experiências de formação do Grupo de Estudos Vivenciando Práticas Inclusivas aconteceram virtualmente, a cada 15 dias, por meio da Plataforma do Google meet, contemplando temas como autismo, metodologias de avaliação, os impactos das políticas de educação inclusiva, dentre outros. Essas reflexões e discussões envolveram os monitores e profissionais dos Laboratórios, além de profissionais especializados da UFV e da comunidade de Viçosa. Nesse contexto de distanciamento social, entendemos que os desafios para romper as barreiras que existem para proporcionar experiências com significado, sentido e inclusivas são ainda maiores. Por isso, a formação de professores precisa ser entendida para além de um curso específico, mas como um processo constante, no dia a dia, enfrentando os desafios e compartilhando as experiências concretas. Partindo dessa premissa, os encontros oportunizaram as professoras e toda a equipe refletir e discutir sobre as práticas de atendimento das crianças e procurar desenvolver estratégias para a inclusão de todas as crianças atendidas no LDI e LDH. Nesse sentido, essa experiência foi enriquecedora para que pudéssemos compreender, conhecer os meios para desenvolvermos uma formação docente de qualidade, analisando toda a prática pedagógica. Nos possibilitou entender também como trabalhar esses diversos temas pensando na necessidade de nos adaptarmos a esse contexto. E, a partir daí pensar as intervenções necessárias para o desenvolvimento integral, em seus aspectos, social, moral, afetivo, físico, motor no atendimento aos bebês e as crianças com deficiência e suas famílias. |