"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15899

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor ALAN PONTES POLVERINI
Orientador FABIANA AZEVEDO VOORWALD
Outros membros ARINELLE FREIRE AUGUSTO, LUCAS ROCHA DIAS, TATIANA SCHMITZ DUARTE, VERONICA RODRIGUES CASTRO
Título Tibial Plateau Leveling Osteotomy para tratamento de ruptura de ligamento cruzado cranial em cadela
Resumo A ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCCr) em cães apresenta alta casuística, com maior prevalência em cães de grande porte. Numerosas técnicas para correção foram descritas, sendo as osteotomias corretivas com maior sucesso em resultar na rápida recuperação da função articular, como a osteotomia de nivelamento do platô tibial (TPLO). Objetiva-se relatar um caso de aplicação da técnica de TPLO para tratamento de ruptura de ligamento cruzado cranial, em uma cadela SRD, 4 anos, 33,2kg, apresentando claudicação em membro pélvico esquerdo há 1 mês, apoio em pinça, teste de gaveta e compressão tibial positivos, dor na manipulação e aumento de volume na região de articulação fêmorotibiopatelar. Foi realizada radiografia dos membros com o animal anestesiado, evidenciando deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur, e planejamento cirúrgico por meio do software VPOP, possibilitando obter ângulo do platô tibial (APT) de 26,2º, pontos D1 (10 mm), D2 (17,2 mm) e D3 (21,2 mm), rotação de 7,5 mm, lâmina número 21 e placa 3,5 M para a correção. Foi realizada técnica de TPLO, por meio de incisão craniomedial da região distal de fêmur à região proximal de tíbia, divulsão da musculatura do músculo sartório cranial e caudal e acesso à articulação fêmorotibiopatelar pela incisão do retináculo medial e cápsula articular. Os pontos D1, D2 e D3 foram demarcados com uso de bisturi elétrico. Realizou-se osteotomia com serra oscilatória e lâmina semicircular número 21 e aplicado pino de schanz próximo à articulação (schanz 3.0 com angulação de 60º ao plano sagital), para rotação de 7,5 mm. Após a rotação, o fragmento foi fixado com pino de kirschner 1,5 e implantada placa 3,5 M, sendo estabilizada temporariamente com fios de kirschner 1.0 e pinça côndilo. Foram aplicados 2 parafusos bloqueados no fragmento proximal e um parafuso cortical com função compressiva no fragmento distal, além de 3 parafusos corticais com função neutra. Os fios de kirschner foram removidos, assim como o pino de schanz. Foi realizada rafia da cápsula articular com Caprofyl 0 em pontos simples, miorrafia com Vicryl 2-0 em padrão Sultan, sutura intradérmica com Vicryl 2-0 e, por fim, dermorrafia em pontos simples separados com Nylon 3-0. Foi realizada radiografia pós-operatória, evidenciando adequado posicionamento da placa e parafusos e APT final de 6,5º. Paciente recebeu alta, com prescrição de amoxicilina com clavulanato de potássio 20mg/kg, BID, 10 dias, carprofeno 2,2mg/kg, BID, 7 dias, dipirona 25mg/kg, TID, 5 dias, cloridrato de tramadol 5mg/kg, TID, 5 dias e uso contínuo de colágeno 20mg SID e condroplex 1000 SID. Após 10 dias, paciente retornou para retirada de pontos, apresentando melhora no quadro de claudicação e retorno precoce ao apoio do membro, demonstrando rápida recuperação da função do membro. Não foram observadas complicações transoperatória e pós-operatória. Conclui-se que houve satisfatória resposta clínica frente ao uso da técnica de TPLO para o tratamento de RLCCr.
Palavras-chave TPLO, ligamento cruzado cranial, cadela
Forma de apresentação..... Painel
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