ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agronomia |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Cesar Augusto Dias Nascimento |
Orientador |
RAUL NARCISO CARVALHO GUEDES |
Outros membros |
GUSTAVO FERREIRA MARTINS, Lorena Lisbetd Botina Jojoa, Silvério de Oliveira Campos |
Título |
Impacto da combinação de agroquímicos na sobrevivência da abelha nativa Partamona helleri |
Resumo |
As abelhas apresentam um papel vital na manutenção dos ecossistemas naturais e agrícolas, com destaque para abelhas nativas como Partamona helleri. Com o aumento do uso de pesticidas abelhas forrageiras são expostas a uma ampla variedade de produtos, provocando a morte ou diversas mudanças comportamentais e fisiológicas. O objetivo desse trabalho foi verificar o impacto das misturas de agroquímicos na sobrevivência da abelha nativa P. helleri. Os insetos foram coletados de cinco colônias diferentes. Utilizamos o inseticida (I) acetameprido, o fungicida (F) tiofanato-metílico, e o fertilizante foliar (A) Agral (mistura de nutrientes); também foi adicionado espalhante adesivo em todos os tratamentos. Os bioensaios foram compostos de dez insetos por recipiente (250 ml) com cinco repetições por tratamento. Os tratamentos foram formados pelos produtos diluídos em solução de sacarose (50% p / p) e suas combinações nas respectivas concentrações registradas para uso, mais o controle (solução de sacarose). As misturas foram ofertadas as abelhas usando Epperdorf (2 mL) perfurados na ponta e inseridos nos recipientes. A análise de sobrevivência indicou diferença significativa entre os tratamentos (Log-Rank: χ2 = 378,125; df = 7; p < 0,001). O tratamento composto apenas pelo fungicida (F) atingiu 54% de mortalidade após 7 dias de exposição, seguido pela mistura inseticida + fertilizante foliar (A + I;78%), os demais tratamentos (A; A + F; A + I + F) atingiram mortalidade superior a 90%. Os tempos medianos de sobrevivência (TL50) dos insetos expostos a esses tratamentos foram: A = 72 h; A + F = 120 h; A + F + I = 144 h; A + I = 144 h e F = 168 h. Os tratamentos compostos pelo inseticida sozinho e pela mistura inseticida + fungicida não diferiram do controle. Os resultados indicam que as misturas de calda entre diferentes classes de formulados podem provocar alta mortalidade em P. helleri. O inseticida acetameprido oferecido isoladamente não apresenta toxidade para as abelhas nativas, enquanto o fertilizante foliar, tanto em mistura quanto isolado, se mostrou altamente tóxico. |
Palavras-chave |
Abelhas sem ferrão, insetos não-alvo, inseticida seletivo |
Forma de apresentação..... |
Vídeo |