ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Nutrição |
Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Laise Carolina de Freitas Moreira |
Orientador | SARAH APARECIDA VIEIRA RIBEIRO |
Outros membros | Ana Paula Floriano, Bhreendda'Hary Dy Luar Prates Kiepper, CARLA DE OLIVEIRA BARBOSA ROSA, Larissa Pereira Lourenço |
Título | O consumo habitual de legumes e verduras se associa à menor frequência de risco de sarcopenia em hospitalizados |
Resumo | Introdução: A diminuição na força, quantidade e qualidade do tecido muscular caracterizam a sarcopenia, uma síndrome geriátrica que pode reduzir a performance física e contribuir para quedas, fraturas e debilitação, prejudicando a qualidade de vida. A alimentação é fundamental na etiologia e pesquisas têm demonstrado que a ingestão de determinados nutrientes, como proteínas e antioxidantes, pode exercer efeito protetor. Sabendo que o consumo dos alimentos fonte diminui com o envelhecimento, faz-se necessário investigar a relação entre esse e a doença. Objetivo: Identificar o risco de sarcopenia e sua relação com o consumo habitual de grupos alimentares em adultos e idosos hospitalizados. Métodos: Estudo transversal realizado com adultos a partir de 50 anos e idosos internados em um hospital de Viçosa – MG entre janeiro e março de 2020. Foram coletadas informações sociodemográficas, de consumo alimentar e condições clínicas. O consumo alimentar foi avaliado com o recordatório de consumo habitual, sendo as quantidades em medidas caseiras convertidas em gramas ou mililitros e inseridas no software DietPro Clínico® versão 6.1. Para avaliação do hábito alimentar, agrupou-se os alimentos de acordo com características nutricionais e botânicas, totalizando 12 grupos. O risco de sarcopenia foi determinado pelo questionário SARC-CalF, que investiga força, mobilidade, quedas e perímetro da panturrilha. A amostra foi caracterizada com medidas de frequência, média e desvio-padrão. A normalidade das variáveis e as associações entre o risco de sarcopenia (sim ou não) e o consumo habitual dos grupos alimentares (sim ou não) foram avaliadas, respectivamente, pelos testes de Shapiro-Wilk e Qui-quadrado de Pearson, com nível de significância estatística de 5%. As análises foram realizadas no software SPSS® versão 21.0. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (parecer nº 3755667/2019). Resultados: Foram avaliados 40 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (67,5%), casados (48,7%) e com média de idade de 62,0±10,4 anos. A maior parte dos avaliados apresentava ensino fundamental completo (51,3%) e renda familiar igual a 1 salário mínimo (47,4%). Observou-se que 10 pacientes (25,0%) eram tabagistas e 15 (37,5%) consumiam bebida alcoólica. O risco de sarcopenia foi identificado em 6 indivíduos (15,0%). Quanto ao consumo alimentar, foi identificado que 19 pacientes (47,5%) não tinham hábito de consumir alimentos do grupo de leite e derivados. Observou-se que indivíduos que consumiam legumes e verduras diariamente apresentaram menor frequência de risco de sarcopenia (p=0,009). A ingestão dos demais grupos alimentares não se associou ao risco de sarcopenia (p> 0,05). Conclusões: O consumo de legumes e verduras está associado a menor frequência de risco de sarcopenia, sendo necessária a realização de estudos longitudinais e com amostras representativas para confirmar a relação de causalidade. |
Palavras-chave | Alimentação, Envelhecimento, Hábito alimentar |
Forma de apresentação..... | Vídeo |
Link para apresentação | Vídeo |
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