"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15881

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Laise Carolina de Freitas Moreira
Orientador SARAH APARECIDA VIEIRA RIBEIRO
Outros membros Ana Paula Floriano, Bhreendda'Hary Dy Luar Prates Kiepper, CARLA DE OLIVEIRA BARBOSA ROSA, Larissa Pereira Lourenço
Título O consumo habitual de legumes e verduras se associa à menor frequência de risco de sarcopenia em hospitalizados
Resumo Introdução: A diminuição na força, quantidade e qualidade do tecido muscular caracterizam a sarcopenia, uma síndrome geriátrica que pode reduzir a performance física e contribuir para quedas, fraturas e debilitação, prejudicando a qualidade de vida. A alimentação é fundamental na etiologia e pesquisas têm demonstrado que a ingestão de determinados nutrientes, como proteínas e antioxidantes, pode exercer efeito protetor. Sabendo que o consumo dos alimentos fonte diminui com o envelhecimento, faz-se necessário investigar a relação entre esse e a doença.
Objetivo: Identificar o risco de sarcopenia e sua relação com o consumo habitual de grupos alimentares em adultos e idosos hospitalizados.
Métodos: Estudo transversal realizado com adultos a partir de 50 anos e idosos internados em um hospital de Viçosa – MG entre janeiro e março de 2020. Foram coletadas informações sociodemográficas, de consumo alimentar e condições clínicas. O consumo alimentar foi avaliado com o recordatório de consumo habitual, sendo as quantidades em medidas caseiras convertidas em gramas ou mililitros e inseridas no software DietPro Clínico® versão 6.1. Para avaliação do hábito alimentar, agrupou-se os alimentos de acordo com características nutricionais e botânicas, totalizando 12 grupos. O risco de sarcopenia foi determinado pelo questionário SARC-CalF, que investiga força, mobilidade, quedas e perímetro da panturrilha. A amostra foi caracterizada com medidas de frequência, média e desvio-padrão. A normalidade das variáveis e as associações entre o risco de sarcopenia (sim ou não) e o consumo habitual dos grupos alimentares (sim ou não) foram avaliadas, respectivamente, pelos testes de Shapiro-Wilk e Qui-quadrado de Pearson, com nível de significância estatística de 5%. As análises foram realizadas no software SPSS® versão 21.0. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (parecer nº 3755667/2019).
Resultados: Foram avaliados 40 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (67,5%), casados (48,7%) e com média de idade de 62,0±10,4 anos. A maior parte dos avaliados apresentava ensino fundamental completo (51,3%) e renda familiar igual a 1 salário mínimo (47,4%). Observou-se que 10 pacientes (25,0%) eram tabagistas e 15 (37,5%) consumiam bebida alcoólica. O risco de sarcopenia foi identificado em 6 indivíduos (15,0%). Quanto ao consumo alimentar, foi identificado que 19 pacientes (47,5%) não tinham hábito de consumir alimentos do grupo de leite e derivados. Observou-se que indivíduos que consumiam legumes e verduras diariamente apresentaram menor frequência de risco de sarcopenia (p=0,009). A ingestão dos demais grupos alimentares não se associou ao risco de sarcopenia (p> 0,05).
Conclusões: O consumo de legumes e verduras está associado a menor frequência de risco de sarcopenia, sendo necessária a realização de estudos longitudinais e com amostras representativas para confirmar a relação de causalidade.
Palavras-chave Alimentação, Envelhecimento, Hábito alimentar
Forma de apresentação..... Vídeo
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