"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15850

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Robson Luciano Ribeiro
Orientador RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS
Outros membros Douglas Rafael Lopes Reis, RAQUEL SANTIAGO BARRO, Walter José Rodrigues Matrangolo
Título Produção de fitomassa de Cratylia argentea (Desvaux) O. Kuntze na Zona da Mata de Minas Gerais sob diferentes alturas e idade de corte
Resumo A Cratylia argentea é uma espécie multipropósito, nativa do Brasil, que pode contribuir na recuperação de áreas degradadas, conservação do solo e, adicionalmente, à alimentação animal. Este trabalho objetivou avaliar o efeito da altura e idade de corte das plantas sobre a produção de matéria seca na Zona da Mata mineira. O experimento foi conduzido na UEPE – Horta Velha do Departamento de Agronomia da UFV, em Viçosa, MG, Brasil. As sementes foram doadas pela Embrapa Milho e Sorgo por meio do projeto de Transição Agroecológica. As mudas foram transplantadas ao campo aos 140 dias após a semeadura. Após 60 dias do transplantio, foi realizada uma poda de uniformização a altura de 40 cm. Após a poda de uniformização iniciaram-se as podas (10, 30 e 50 cm de altura) combinadas com duas idades de corte, 60 e 120 dias após a poda de uniformização. Ao final de cada período de crescimento, foram amostradas plantas individuais, totalizando seis plantas por parcela. O material vegetal foi pesado fresco, em seguida seco em estufa de ventilação forçada de ar a 60 oC até massa constante. Após pesagem, as amostras foram moídas em moinho de facas tipo Willey. A determinação do teor de nitrogênio (N) a partir do método Kjeldahl. Aos 60 dias de crescimento as plantas apresentaram médias de teor de matéria seca (MS) de 21,53%, 25,75% e 27,59% nas alturas de corte 10, 30 e 50 cm, respectivamente. A produtividade média obtida foi de 69,10; 628,87 e 1267,8 kg/ha, respectivamente para as alturas de corte de 10, 30 e 50 cm. As plantas apresentam aumento da quantidade de MS de acordo com o aumento da altura de corte, 10, 30 e 50 cm, sendo 9,84, 28,64 e 50,38 g/planta, respectivamente. Esses valores representam 393,6 kg/ha de MS para as plantas cortadas a 10 cm, 1145,5 kg/ha nas cortadas a 30 cm e para as cortadas a 50 cm o maior valor, correspondendo a 2015,2 kg/ha. Os dados coletados nas plantas de crescimento contínuo, com as mesmas alturas de corte foram superiores e apresentam os resultados de 61,48 g/planta para aquelas com corte a 10 cm, 135,78 g/planta com corte a 30 cm e 242 g/planta nas que receberam o corte aos 50 cm. Todas as plantas com corte realizado aos 60 dias apresentaram menor acúmulo total de massa quando comparadas às plantas de crescimento contínuo. Com 60 dias de crescimento as plantas apresentaram teores aproximados de 2,23, 2,34 e 2,55% de N para os cortes a 10, 30 e 50 cm, respectivamente. As plantas de crescimento contínuo apresentaram redução nos teores de N à medida em que as alturas dos cortes aumentaram. Na Zona da Mata Mineira, plantas de Cratylia argentea são capazes de produzir em média por planta 60,26 g de MS/planta aos 60 dias de crescimento. Há maior acúmulo de matéria seca em plantas com crescimento livre sem cortes, porém nesse caso há redução dos teores de N. Logo, a relação entre altura de corte e idade da planta está diretamente relacionada a sua capacidade de produção de massa e acúmulo de nitrogênio.
Palavras-chave Leguminosas, plantas de cobertura, forrageiras nativas e intensificação sustentável.
Forma de apresentação..... Vídeo
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