ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agronomia |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Josiele Broêtto |
Orientador |
RAUL NARCISO CARVALHO GUEDES |
Outros membros |
Cesar Augusto Dias Nascimento, Diego dos Santos Souza |
Título |
Não-preferência para oviposição de uma população de Leucoptera coffeella resistente ao Clorantraniliprole |
Resumo |
O Brasil é o maior produtor mundial de café, uma das razões da alta produção no país é o clima tropical que favorece também o ataque da cultura por diversas pragas, dentre as quais se destaca o bicho-mineiro do café (Leucoptera coffeella), que causa perdas significantes na qualidade e produção do grão em função da desfolha das plantas e redução da área fotossintética. Seu controle se baseia na aplicação de inseticidas sintéticos e estudar o comportamento dos insetos pragas frente a presença dessas moléculas é crucial para compreender como ocorre a modulação de tais características e até que ponto elas podem vir a interferir na eficácia da utilização das moléculas inseticidas no controle das pragas agrícolas. Neste sentido buscamos com este trabalho investigar a preferência de oviposição do bicho-mineiro-do-café em função da aplicação do inseticida Clorantraniliprole. Para isso realizamos ensaios comportamentais com chance de escolha utilizando insetos de uma população proveniente da cidade de Barreiras no estado da Bahia e que apresenta resistência a molécula, os insetos foram mantidos em criação em condições de laboratório. Em gaiolas foram dispostas quatro mudas de café com 6 meses de idade. Destas, duas foram pulverizadas com a concentração recomendada do Clorantraniliprole para o controle do bicho-mineiro do café e duas pulverizadas com água destilada (controle). A pulverização foi realizada com um aerógrafo a 3 bar de pressão e cada planta recebeu 5 mL de solução. Foram montadas oito gaiolas no total e em cada uma delas foram soltos 15 casais adultos com 24 horas de idade. A oviposição nas plantas foi registrada 24, 48 e 72 horas após a implantação do experimento. Não houve diferença na oviposição entre os tratamentos avaliados, indicando não haver atratividade diferencial entre as plantas tratadas ou não com o inseticida, o que sugere que ele não interfere na escolha das plantas para postura dos ovos por parte das fêmeas, mesmo em uma população resistente. O pico de oviposição foi encontrado nas primeiras 24 horas e tendeu a reduzir ao longo dos dias de avaliação, mostrando que existe uma tendência das fêmeas em colocar o maior número possível de ovos nas primeiras 48 horas de vida. Foi possível concluir que o inseticida não interfere na capacidade de escolhas das fêmeas nem desencadeia respostas comportamentais que possam ser um fator que reduza sua eficácia no controle da praga. |
Palavras-chave |
Diamida, Bicho-mineiro, Oviposição |
Forma de apresentação..... |
Vídeo |