"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15836

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mariana Napoleão Pyrâmides
Orientador SERGIO OLIVEIRA DE PAULA
Outros membros Jéssica Duarte da Silva, Jose Junior Ferreira Soares, Roberto Souza Dias
Título Isolamento de bacteriófagos para o controle biológico de bactéria causadora de mastite bovina
Resumo A mastite bovina é uma doença de origem ambiental ou contagiosa, que se caracteriza pela inflamação da glândula mamária, causando alterações físico-químicas no leite como o aumento das células somáticas, presença de grumos e alteração na coloração. É a maior causadora de prejuízos econômicos no gado leiteiro do Brasil, além de interferir no bem-estar animal. Além disso, a enfermidade também pode ser classificada de acordo com os agentes causadores. É considerada mastite contagiosa quando as infecções são causadas por Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae e Mycoplasma bovis; e mastite ambiental quando ocasionada por Streptococcus ambientais e Coliformes. Atualmente, o tratamento é realizado com o uso de antibiótico. Porém, devido ao alto custo e ao aumento da resistência bacteriana por causa do uso indiscriminado dos fármacos, foi observado a necessidade de tratamentos alternativos. A fagoterapia tem sido recorrente na Medicina Veterinária por utilizar partículas virais capazes de invadir as células bacterianas, destruir o metabolismo e provocar dissolução celular. Assim, o objetivo desse trabalho foi isolar bacteriófagos específicos contra a espécie Staphylococcus aureus visando a utilização deles no controle biológico bacteriano. Foram utilizadas 5 cepas bacterianas S. aureus 3907; S. aureus3906; S aureus 222; S. aureus O46 e S. aureus O11 que estavam conservadas a -80°C. As amostras foram ativadas por estrias compostas, em placas de petri contendo meio “Brain Heart Infusion Broth Agar” (BHI). Foi realizada a Coloração de Gram para confirmação morfológica dos isolados bacterianos, que se mostraram condizentes com o arranjo e a coloração características do gênero. Após confirmação, as colônias bacterianas foram ativadas em tubos de 50 mL contendo 10 mL de caldo BHI. As amostras foram incubadas overnight, a 37° e 150 rpm. Objetivando o isolamento viral, o mesmo volume de amostra da rede de esgotos da cidade de Viçosa- MG, filtradas a 0,22 µL foram adicionadas aos tubos contendo as bactérias já crescidas. Após nova etapa de incubação overnight, 1 mL da mistura foi adicionado à 4 mL de meio BHI semi-sólido e vertido em placa de petri contendo meio BHI sólido. Após 24 horas foi possível observar placas de lise nas placas da cepa S. aureus O11. As placas foram então recortadas e propagadas em meio líquido. Após incubação overnight à 37 °C, o propagado foi centrifugado e filtrado à 0,22 µL. A confirmação do isolamento do fago se deu pela técnica de “spot test assay”, onde 5 µL do sobrenadante filtrado foi gotejado em uma placa de petri contendo meio BHI semi-sólido recém misturado com a bactéria hospedeira. Após incubação, foi identificado halos de ausência do crescimento bacteriano decorrentes da infecção do fago presente no sobrenadante. Assim, nossos resultados indicaram a confirmação do isolamento de fagos líticos capazes de atuarem no controle biológico da espécie Staphylococcus aureus.
Palavras-chave Mastite, bacteriófagos, controle biológico
Forma de apresentação..... Painel
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