"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15827

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Alice Barbutti Barreto
Orientador OLINTO LIPARINI PEREIRA
Outros membros Eduardo Granados Brenes, Eveline Teixeira Caixeta Moura, LAERCIO ZAMBOLIM, Poliane Marcele Ribeiro Cardoso
Título Caracterização da resistência de cultivares de café (Coffea arabica L.) a Hemileia vastatrix Berk. et Br
Resumo No melhoramento genético do cafeeiro (Coffea arabica L.) um dos principais objetivos nas instituições de pesquisa é a obtenção de cultivares com resistência a doenças, principalmente à ferrugem (Hemileia vastatrix). Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar a resistência de 36 cultivares/progênies de café a H. vastatrix por meio de fenotipagem e genotipagem. Foram utilizadas 30 cultivares, três progênies elites resistentes e três cultivares suscetíveis à ferrugem, que se encontram na área experimental do Departamento de Fitopatologia, na Universidade Federal de Viçosa (UFV). A avaliação fenotípica foi realizada por meio da metodologia de disco de folhas. Folhas das plantas foram coletadas e inoculadas com a raça II de H. vastatrix, considerada a mais frequente no Brasil. Os componentes de resistência avaliados foram: Período de Incubação (PI), Período Latente (PL) e Severidade (%). Verificou-se também a presença de marcador molecular associado a genes de resistência. Foi realizada extração de DNA das folhas e genotipadas com o marcador molecular específico CARF005. Esse marcador permite a identificação de genótipos no loco D, diferenciando os cafeeiros analisados em D_ (resistente) e dd (suscetível). Na fenotipagem, dos 36 indivíduos avaliados, nove apresentaram susceptibilidade a H. vastatrix. Desses, o material que apresentou menor severidade foi a progênie H 419-3-3-7-16-4-1 (3,07%), com período de incubação de 23 dias e período latente de 40 dias. Maior severidade foi observada na a cultivar Pau Brasil MG1 (28,44%), com período de incubação e latente de 19 e 26 dias, respectivamente. Com base na análise molecular foram observados 12 cafeeiros contendo os genótipos D_, considerados, portanto, resistentes. Genótipos recessivos (dd) também foram encontrados para 24 indivíduos genotipados, caracterizando esses cafeeiros como suscetíveis. Desses, nove apresentaram susceptibilidade a raça II de H. vastatrix e 15 apresentam resistência. Os indivíduos H 419-3-3-7-16-4-1 e Pau Brasil MG1 apresentaram suscetibilidade a raça II e, quando conferido o genótipo, foram caracterizados como resistentes, apresentando o genótipo D_. Isso se deve ao fato de que a resistência do café à ferrugem não é definida por apenas um loco, dessa forma é possível que outros genes estejam ligados a resistência nesses indivíduos. É importante considerar que não se conhece a raça a qual o marcador utilizado, CARF 005, confere resistência, apesar de já ter sido detalhadamente caracterizado e amplamente utilizado nos programas de melhoramento. Foi possível caracterizar de forma eficiente a resistência dos cafeeiros estudados quanto a raça II de H. vastatrix por meio da fenotipagem e da genotipagem. Outros marcadores associados a outros locos de resistência serão utilizados para uma análise mais detalhada dos genótipos dos indivíduos estudados.
Palavras-chave ferrugem, fenotipagem, marcadores moleculares
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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