"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15826

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia
Setor Departamento de Economia
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Lucas Ian Carrera Samuels
Orientador IGOR SANTOS TUPY
Título A Dinâmica Regional da Pandemia e de seus Impactos Econômicos no Brasil: uma análise exploratória para o ano de 2020.
Resumo Com o primeiro caso de COVID-19 registrado em meados de novembro de 2019 na província de Wuhan, na China, bastaram poucos meses até a Organização Mundial da Saúde declarar a situação mundial como pandemia, em 11 de março de 2020. Essa doença trouxe uma crise sanitária e econômica sem precedentes. Como forma de desacelerar a transmissão da doença, os governos tiveram que adotar uma série de medidas preventivas, sendo a mais usada e a mais eficaz o lockdown. Porém, com uma paralisação das atividades econômicas associada a diminuição na circulação de pessoas, houve uma enorme queda na demanda por bens e serviços, consumo das famílias e nas exportações, causando uma redução dramática na produção. Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi estudar a dinâmica regional da Pandemia da COVID-19 no Brasil e de seus impactos econômicos, analisando dados a nível municipal e microrregional durante o ano de 2020 através de métodos exploratórios, a partir de dados secundários de Casos e Óbitos por COVID-19, variação no Emprego Formal e Massa Salarial Formal e de Benefícios do Auxílio Emergencial. Para analisar os padrões de associação espacial da COVID-19 e de seus aspectos econômicos, utilizou-se técnicas de Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), com foco no coeficiente de autocorrelação espacial, I de Moran, e na formação de clusters espaciais a partir do Indicador Local de Autocorrelação Espacial (LISA). A análise espacial evidenciou a existência de um padrão de autocorrelação espacial positivo, tanto para a incidência da COVID-19 em termos de número de casos e de óbitos quanto para a principal medida econômica de mitigação dos efeitos econômicos da COVID, o Auxílio Emergencial. Esse resultado indica que regiões mais (menos) afetadas pela doença tendem a estar próximas de regiões também mais (menos) afetadas. Ao mesmo tempo, regiões que receberam maior volume de Auxílio Emergencial tendem a estar espacialmente concentradas. Em relação a incidência da doença, destaca-se a formação de grandes aglomerações regionais do tipo alto-alto na região Norte e em áreas litorâneas e de um grande cluster do tipo baixo-baixo que abrange uma porção significativa do interior das regiões Sudeste e Nordeste. Em relação ao Auxílio Emergencial, observa-se uma importante divisão regional desta política, que está associada à dinâmica das vulnerabilidades socioeconômicas pré-existentes. Todos os agrupamentos do tipo alto-alto encontram-se nas regiões Norte e Nordeste, enquanto a maioria dos clusters do tipo baixo-baixo encontram-se nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Em relação à variação do emprego formal no período Pandêmico, não se observa nenhum padrão espacial estatisticamente significativo, indicando que a dinâmica econômica regional se comportou de forma espacialmente aleatória.
Palavras-chave COVID-19, Resiliência Econômica, Economia Regional
Forma de apresentação..... Vídeo
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