"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15822

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Rafael D'Angieri
Orientador KASSIO FERREIRA MENDES
Outros membros Ana Flávia Souza Laube, Bruna Aparecida de Paula Medeiros
Título Viabilidade no controle de plantas daninhas com glyphosate e adição de extrato pirolenhoso
Resumo Viabilidade no controle de plantas daninhas com glyphosate e adição de extrato pirolenhoso

Rafael D’Angieri, Kassio Ferreira Mendes, Ana Flávia Souza Laube, Bruna Aparecida de Paula Medeiros.

Introdução. O glyphosate é o herbicida mais utilizado no mundo, recomendado para o controle de plantas daninhas mono e eudicotiledôneas. A utilização incorreta desse herbicida pode causar consequências negativas na agricultura. Alguns estudos estão sendo realizados com o intuito de minimizar esses efeitos não desejados com produtos alternativos como, por exemplo, a adição de extrato pirolenhoso, a fim de reduzir o volume de calda do glyphosate. Objetivo. Em razão disso, o objetivo desse estudo foi avaliar as proporções de doses do glyphosate e extrato pirolenhoso, aplicados isoladamente e em mistura, no controle de plantas jovens de capim-braquiária (Urochloa ruziziensis) (monocotiledônea) e corda-de-viola (Ipomoea triloba) e (eudicotiledônea). Material e métodos. Para isso, foi realizado um experimento em casa de vegetação inteiramente casualizado disposto em esquema fatorial com o intuito de determinar a dose ideal da mistura de extrato e glyphosate. Ambas espécies foram irrigadas 6 vezes ao dia, de forma a manter a umidade próxima à capacidade de campo. A aplicação dos tratamentos foi realizada por meio de pulverizador costal pressurizado com dióxido de carbono (CO2). Aos 7, 14 e 21 e dias após aplicação (DAA) dos tratamentos foram avaliados os níveis de injúria por meio da escala de notas por avaliação visual. Aos 21 DAA, a parte aérea das plantas foi coletada e secada em estufa por 72 horas a 70°C para avaliar a matéria seca da parte aérea. Resultados. Observou-se no experimento com U. ruziziensis que as plantas com a menor dose do herbicida (256 g e.a. ha-1), apresentaram sintomas expressivos após 7 DAA. Devido à alta sensibilidade, após o 14 DAA, as plantas apresentavam nível de injúria igual ou próximo a 100%. No experimento com I. triloba foi notória a diferença quando variou-se a dose de glyphosate. Porém, não foi possível observar diferença quando se alterou as doses de extrato. As plantas em que foram aplicadas apenas o extrato pirolenhoso, não apresentaram injúria. Conclusão. Concluiu-se que o extrato não possui efeito herbicida, e não foi possível determinar qual a melhor proporção entre o glyphosate e o extrato pirolenhoso e se este extrato realmente pode ser utilizado como redutor de calda para o glyphosate.
Palavras-chave Herbicida, Nível de injúria, dose.
Forma de apresentação..... Vídeo
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