"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"
5 a 7 de outubro de 2021
Trabalho 15743
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Agronomia |
| Setor | Departamento de Agronomia |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | FUNARBE, Outros, UFV |
| Primeiro autor | Maria Clara Ribeiro Passos |
| Orientador | MARIA ALICE FERNANDES CORREA MENDONCA |
| Outros membros | Alex Xavier Pinheiro, Clarice Santana da Silva, Diogo Nogara Nunes, Juliana de Vasconcelos Shimada Brotto, Leticia Carvalho Passos, Mathias Moraes Abrao, Natália Barbosa Rodrigues |
| Título | Relato de experiência do manejo de avicultura caipira |
| Resumo | A Rede de Mutirões Agroecológicos da Zona da Mata de Minas Gerais (REMA-ZM) surgiu em abril de 2019 como um projeto de extensão a partir da experiência dos mutirões de trabalho desenvolvidos desde 2017 por grupos estudantis e pela OCS Rede Raízes da Mata. Os mutirões de trabalho são orientados pela metodologia “campesino a campesino”, na qual agricultores familiares, estudantes e colaboradores, constroem o aprendizado através do trabalho prático na agricultura. Além dos mutirões, os estudantes realizam trabalhos semanais com as famílias agricultoras associadas à OCS Raízes da Mata. O objetivo do trabalho foi relatar a experiência do manejo de galinhas caipiras em uma propriedade de agricultores agroecológicos, a partir dos mutirões da REMA. As atividades foram conduzidas em uma propriedade situada no bairro rural Cristais em Viçosa, Minas Gerais. Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se a metodologia “campesino a campesino”, realizando visitas semanais durante 4 meses do segundo semestre de 2019. Este trabalho praticado pelos estudantes junto aos agricultores na horta e no terreiro de criação de aves também possibilitou a observação participante. Na propriedade há um terreiro destinado a criação de galinhas de diversas raças e mestiças, juntamente com patos. As galinhas caipiras dormem em poleiros cobertos e em poleiros improvisados situados entre galhos de árvores frutíferas como pitangueira, goiabeira, mangueira e seriguela, a céu aberto no terreiro. A família cria em torno de 55 galinhas e 7 galos. A produção de ovos diários é entre 1,5 a 2 dúzias, utilizados para consumo familiar e venda do excedente. A alimentação das aves é baseada em milho e restos de culturas da horta, cerca de 5 kg/dia. A alimentação é oferecida no poleiro coberto, para evitar competição com os pássaros. Os filhotes ficam em área separada até atingirem cerca de 400g, devido ao ataque de gaviões no quintal, já as galinhas são criadas livres no terreiro. No manejo sanitário das aves, utilizam-se fitoterápicos a base de Melão de São Caetano (Momordica charantia) e Erva-de-Macaé (Leonurus sibiricus), plantas medicinais utilizadas na avicultura caipira na prevenção de diarreia, febre, “gogó” das galinhas e verminoses. O esterco produzido na área é utilizado junto a palha de café na adubação orgânica da horta, contribuindo com a sustentabilidade do agroecossistema. Conclui-se com esse relato, que as vivências proporcionadas em campo através dos mutirões da REMA, contribuem com o aprendizado dos estudantes sobre o manejo tradicional de agricultores familiares agroecológicos com galinhas caipiras, que são baseadas no conhecimento popular, na conservação dos recursos naturais e prezam pelo bem-estar animal, desde a alimentação até a prevenção de doenças, tornando o sistema autossustentável. |
| Palavras-chave | agroecologia, avicultura caipira, manejo |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
|---|