"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15643

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Geografia
Setor Departamento de Geografia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Brenda de Araújo Dantas Jorge
Orientador GUSTAVO SOARES IORIO
Outros membros Diana Luna Philomena Vilela, Willian Apoleano Lopes Bento
Título Cartografia Social e território da agricultura familiar no fortalecimento do Polo Agroecológico e de Produção Orgânica da Zona da Mata
Resumo Em 2018, por meio da lei estadual nº. 23.207, instaura-se o território da Zona da Mata mineira como Polo Agroecológico e de Produção Orgânica, fruto do trabalho de organizações, instituições, movimentos sociais, agricultores familiares e outros sujeitos durante anos de luta pela valorização da agricultura familiar e da agroecologia. A partir deste, as ações governamentais aplicadas no território deverão seguir os princípios de: segurança e soberania alimentar, participação e protagonismo social, desenvolvimento sustentável, preservação ambiental com inclusão social, e da diversidade agrícola, biológica, territorial, paisagística e cultural. Instaurado o Polo, foi observada a necessidade de fortalecimento deste. A Cartografia Social é uma ferramenta importante no processo de fortalecimento das comunidades onde é realizada, pois ao materializar aspectos da cultura local, invisibilidades na cartografia tradicional, essas populações passam a se (re)conhecer, elevando suas múltiplas identidades ao verem representados no mapa o produto de seu trabalho cotidiano, sua diversidade produtiva e aspectos da sociobiodiversidade presentes em seus territórios. Sendo assim, o objetivo deste projeto é fortalecer o Polo, através da Cartografia Social como parte da reafirmação de identidade política interna, como instrumento de visibilidade externa e tomada de consciência dos desafios, denúncias e anúncios que só a práxis transformadora é capaz de oferecer. Até julho de 2021, devido a pandemia COVID-19, realizou-se uma apresentação sobre a Cartografia Social e dois Espaço de Diálogos e Práticas, em formato remoto, com parte do público-alvo deste projeto, sendo estas representantes de instituições de ensino, organizações e cooperativas da agricultura familiar e da agroecologia, instituições do terceiro setor, pesquisadores e extensionistas que se dedicam à agroecologia. Os dois primeiros EDP’s foram dedicados ao diálogo para buscar um entendimento em comum acerca do que é e quem forma o Polo, onde estão seus objetos, ações e significados, assim como quais são os conflitos e desafios que o ameaçam. A partir destes foi possível orientar o trabalho para a produção de um atlas com quatro abordagens de caracterização do Polo: terra, território, ancestralidade e cultura popular; sujeitos e agroecologia em movimento; território, produção e reprodução; e território corporativo de exclusão. Através do trabalho já desenvolvido, foi possível identificar as possíveis abordagens de caracterização e sistematização do Polo e oportunizar reflexão e discussão acerca de políticas importantes para o fortalecimento interno. A articulação interna provocada por este trabalho até o momento é significativa por possibilitar diferentes trocas que se desdobram em outras ações de fortalecimento do Polo, com possíveis impactos políticos, afinal traz à tona o auto reconhecimento não como sujeitos individuais, mas sim como sujeitos coletivos responsáveis e conscientes de seu território.
Palavras-chave cartografia social, agroecologia, agricultura familiar
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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