"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"
5 a 7 de outubro de 2021
Trabalho 15636
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Educação |
| Setor | Departamento de Matemática |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Patrícia Lúcio dos Santos Borges |
| Orientador | MARLI DUFFLES DONATO MOREIRA |
| Título | Geometria e Arte: Desenvolvimento do pensamento geométrico e da criatividade |
| Resumo | Esta pesquisa está sendo desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e busca analisar em que medida a arte pode ser utilizada como instrumento mediador no ensino de geometria para o desenvolvimento do pensamento geométrico e da criatividade dos estudantes. De acordo com Fainguelernt e Nunes (2015), a matemática e a arte nunca estiveram em campos antagônicos; essas duas áreas caminham juntas desde as civilizações mais antigas, com influências mútuas, aliando razão e sensibilidade. Nesta perspectiva, o objetivo desse trabalho é, através de atividades artísticas, desenvolver o pensamento geométrico e o pensamento criativo dos alunos, tornando o processo de aprendizagem matemática mais instigante, a partir de um enfoque interdisciplinar. No contexto globalizado e tecnológico do século XXI, é fundamental reconhecer-se em seu contexto cultural e histórico, ser crítico, reflexivo e criativo. Segundo Gontijo (2006), a criatividade, na matemática, é a capacidade de apresentar diferentes soluções que sejam adequadas para uma situação, focalizando em aspectos distintos ou formas diferentes, especialmente formas incomuns, do problema. Assim sendo, ao trabalhar a partir desta abordagem pedagógica, interligando a Geometria e a Arte, fazendo uso de materiais visuais, e incentivando o aluno a ser o próprio autor de seu conhecimento, espera-se favorecer o trabalho colaborativo entre a turma e a autonomia do aluno, tornando a matemática, especificamente a Geometria, um objeto de estudo contextualizado e interessante. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram propostas oficinas com alunos do Ensino Fundamental II de uma Escola Pública de Minas Gerais, a partir de atividades artísticas com o objetivo de favorecer o desenvolvimento da criatividade e do conhecimento geométrico. A fundamentação deste trabalho insere-se na perspectiva teórica de Enculturação Matemática proposta por Bishop (1991). Esta abordagem propõe foco no desenvolvimento dos alunos e na apropriação dos objetos matemáticos considerando a maneira matemática de interagir com o mundo a partir das seis atividades matemáticas universais - contagem, localização, medição, desenho, jogo e explicação (BISHOP, 1991). Esta pesquisa é de natureza exploratória com abordagem de cunho qualitativo. Os dados serão coletados a partir de diário de campo, registros produzidos pelos alunos, questionários e entrevistas. Nas oficinas, foram utilizados testes de acordo com o Modelo de van Hiele para aferir o nível de pensamento geométrico dos alunos, a partir do primeiro encontro, e, com base nos resultados, formulou-se as atividades propostas nos diferentes encontros. Além disso, foram realizados testes de criatividade que levam em conta as variáveis 'fluência', 'flexibilidade' e 'originalidade'. |
| Palavras-chave | Enculturação Matemática, Van Hiele, Criatividade |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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