"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15623

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Nathállia Pires Nogueira
Orientador JOSE MARCELO SORIANO VIANA
Outros membros Leonardo Fioravante Gotardi, Lucas Leal Lima, Matheus Pereira Ribeiro
Título Variabilidade intrapopulacional de proteínas zeínas em híbrido temperado de milho-pipoca
Resumo O consumo de milho-pipoca (Zea mays everta) no Brasil vem aumentado gradativamente nos últimos anos, bem como sua produtividade, sendo o segundo maior produtor mundial. A qualidade do petisco é medida pelo número de grãos não estourados e principalmente pela capacidade de expansão. O aumento no volume de expansão está relacionado à textura da matriz do endosperma, que varia quanto a quantidade e tipo de proteínas presentes no grão, sobretudo a classe de prolaminas denominadas em milho de zeínas. As zeínas são responsáveis pela formação de corpos proteicos componentes da matriz que envolve os grânulos de amido dentro das células do endosperma, e são agrupadas em subunidades: α-zeína, β-zeina, γ-zeína e δ-zeina. A α-zeína (60 a 75% das zeínas) é associada à maior expansão da pipoca devido sua influência na dureza do endosperma do grão. Outras classes de proteínas, como as glutelinas, também estão correlacionadas com o volume de expansão de pipoca. Avaliar a diversidade genética em uma população proveniente de autofecundações do híbrido americano AP4502 a partir da caracterização dos extratos de zeínas. Espera-se identificar e selecionar genótipos superiores para teor de zeínas totais, favorecendo a capacidade de expansão. Em 149 genótipos, os grãos provenientes da porção mediana da espiga, depois de embebidos em água destilada, tiveram seu pericarpo e embrião removidos e postos em liofilizador. Após liofilizadas, as amostras foram moídas em moinho de bola e em seguida desengorduradas. Posteriormente, para extrair proteínas totais, utilizou-se tampão de extração contendo 0,0125 M de borato de sódio, 1% SDS e 2% de beta-mercaptoetanol a pH 10. Para a extração da fração de zeínas usou-se álcool etílico (99.5%). Estimou-se a concentração das frações obtidas com base na metodologia de Bradford, utilizando 2 replicatas biológicas. A análise estatística foi realizada empregando o teste de Scott-Knott (5% de significância) no software RStudio. Resultados – A concentração de zeínas observada variou de 0,13 a 0,76 μg/μl com teor médio de 0,37 μg/μl. O teste de Scott-Knott apresentou 13 agrupamentos, com coeficiente de variação de 6,26%. 67 acessos apresentaram estimativas superiores à média, sendo observado somente um no grupo a. Aqueles com desempenho inferior à média estão representados em 4 grupos dos quais contemplam o maior número de genótipos. A diferença entre o maior e o menor valor estimado foi de 0,62 μg/μl. Os resultados indicam que existe variabilidade intrapopulacional para teor de zeínas. Todavia, observou-se uma maior ocorrência de genótipos com teores entre 0,20 a 0,40 μg/μl, ou seja, grupos i, j, k e l (baixo teor). Por conseguinte, a seleção de populações com maior teor de zeínas (grupos a, b, c, d, e e f) e menor variabilidade, através de pesquisas futuras, permitiria a obtenção de híbridos milho-pipoca de qualidade proteica, considerando sua importância nutricional e de expansão.
Palavras-chave milho-pipoca, zeínas, variabilidade
Forma de apresentação..... Painel
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