"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15603

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Morfologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Jéssica Roberta Lacerda Alvim
Orientador FABIANA CRISTINA SILVEIRA ALVES DE MELO
Outros membros Amanda Alves Lozi, Diane Costa Araujo, Janaina da Silva , SERGIO LUIS PINTO DA MATTA
Título Exposição crônica, por via oral, a baixa doses de metais pesados não afeta o estado oxidativo do testículo de camundongos Swiss adultos
Resumo O testículo tem sido reportado por ser um órgão particularmente susceptível à toxicidade de contaminantes ambientais, em que danos testiculares funcionais vem sendo observados após exposição aos metais pesados. Neste contexto, o estresse oxidativo tem sido apontado como um possível evento molecular iniciante dessas patologias testiculares desencadeadas pela exposição aos metais pesados. Assim, esse estudo teve por objetivo avaliar o efeito da exposição crônica aos metais pesados: arsênio (na forma de arsenato (As+5) e arsenito (As+3)), cádmio (Cd), chumbo (Pb), cromo (Cr) e níquel (Ni) nos marcadores de estresse oxidativo/nitrosativo testiculares de camundongos Swiss adultos. Para isso, 42 camundongos Swiss adultos (80 dias) foram distribuídos aleatoriamente em sete grupos experimentais (n=6/grupo): G1-NaOH 0,9% (controle); G2-1,5mg/Kg As+5; G3-1,5mg/Kg As+3; G4-1,5mg/Kg Cd; G5-1,5mg/Kg Pb; G6-1,5mg/Kg Cr; G7-1,5mg/Kg Ni. O tratamento foi administrado semanalmente, por gavagem, durante 42 dias, totalizando 6 doses ao longo do período experimental. O protocolo experimental foi aprovado pelo Comitê de Ética em Uso Animal da Universidade Federal de Viçosa (CEUA/UFV - protocolo 07/2018). Foram avaliadas as atividades das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa S-Transferase (GST). Ainda, foram dosados os níveis de malondialdeído (MDA), proteína carbonilada (PCN) e óxido nítrico (NO). Os valores foram submetidos ao teste Shapiro-Wilk para verificar a normalidade e então analisados por ANOVA seguida de post-hoc Holm-Sidak (dados paramétricos) ou pelo teste de Kruskal-Wallis seguido pelo teste Dunn’s (dados não paramétricos). O limite de significância estatística foi estabelecido em p≤0,05. A exposição aos metais pesados não alterou significativamente as atividades das enzimas antioxidantes CAT, SOD e MDA. Ainda, os níveis de MDA, PCN e NO também não foram afetados após a exposição aos metais pesados. Baseado em nossos achados, podemos concluir que a exposição crônica à baixas doses dos metais pesados arsenato, arsenito, cádmio, chumbo, cromo e níquel não afeta os marcadores de estresse oxidativo/nitrosativo nos testículos de camundongos. Assim, futuros estudos são necessários para investigar a relação do estresse oxidativo, como um evento molecular iniciante de toxicidade, com a toxicologia testicular desencadeada pelos metais pesados.
Palavras-chave Metais pesados, testículo, estresse oxidativo
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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