"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15578

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Isadora Ribeiro de Carvalho
Orientador MARIANA MACHADO NEVES
Outros membros Graziela Domingues de Almeida Lima, Kamilla Dias Paes Silva, Renner Philipe Rodrigues Carvalho, Rosiany Vieira da Costa
Título Efeitos do tratamento com eugenol sobre a motilidade e morfologia de espermatozoides murinos
Resumo Taxas de infertilidade humana têm aumentado em todo o mundo, afetando de 8 a 12% dos casais. Aproximadamente metade desses casos são atribuídos a fatores masculinos, que acometem um em cada 20 homens na faixa etária reprodutiva.Estudos recentes sugerem que o estresse oxidativo seja um dos principais mecanismos da infertilidade. Embora radicais livres sejam produzidos em concentrações basais e sejam essenciais para a fisiologia do espermatozoide, sua produção excessiva pode causar danos aos espermatozoides, inativando o sistema de enzimas antioxidantes. Nesse contexto, o uso de antioxidantes no tratamento de doenças relacionadas a danos reprodutivos tem sido uma das estratégias para melhorar a fertilidade masculina. Recentemente, o eugenol se tornou um composto de interesse por causa de suas propriedades antioxidantes e seu potencial farmacológico no tratamento e prevenção de doenças crônicas, como câncer, diabetes e reações inflamatórias. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do eugenol sobre a motilidade e a morfologia de espermatozoides de ratos Wistar tratados por 60 dias com o composto. Para isto, 20 animais com 70 dias de idade (200–250 g) foram divididos em dois grupos (n = 10 animais/grupo). Diariamente, o grupo tratamento recebeu eugenol (Sigma Aldrich) na dose de 40 mg/kg de peso corporal via gavagem. Os animais do grupo controle receberam uma solução a 2% de Tween 20 em água destilada como veículo (CEUA 025/2019). Após 60 dias de tratamento, os animais foram eutanasiados e os epidídimos removidos e dissecados. Sobre uma placa de petri aquecida, a cauda do epidídimo foi colocada em meio BWW para permitir a liberação dos espermatozoides. A motilidade espermática foi examinada em microscópio de contraste de fase em um aumento de 400x, sendo os espermatozoides classificados como móveis ou imóveis. Além disso, a morfologia dos espermatozoides foi avaliada em células fixadas com formaldeído a 4%. O percentual de espermatozoides normais e com anormalidades morfológicas na cabeça, peça intermediária e cauda foi quantificado avaliando-se 200 células. Os resultados foram submetidos ao Teste t de Student (P = 0,05) e expressos como média e desvio padrão da média. A motilidade espermática dos espermatozoides de animais tratados com eugenol (52,80 ± 7,3%) diminuiu em relação aos animais do grupo controle (81,80 ± 5,8%; p < 0,05). Além disso, a porcentagem de espermatozoides com morfologia normal encontrados em animais tratados com eugenol (79,40 ± 5,1%) foi significativamente menor do que em animais controle (89,20 ± 2,5%) (p < 0,05). Portanto, o presente estudo mostrou que o tratamento com eugenol, na concentração de 40 mg/kg, tem efeitos negativos sobre a motilidade e morfologia espermática.
Palavras-chave eugenol, reprodução, espermatozoide
Forma de apresentação..... Painel
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