"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15523

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, Outros
Primeiro autor Nayara Luiza Ribeiro
Orientador GUSTAVO COSTA BRESSAN
Outros membros EVERTON DE ALMEIDA ALVES BARBOSA, Fábia Giovana Val de Assis, Fabio Val de Assis, Flávia Carneiro Mendes
Título Uso de biossurfactante proteico em emulsões do tipo óleo em água
Resumo As emulsões são sistemas nos quais uma fase está totalmente dispersa em outra, imiscível à essa primeira. Existem vários tipos de emulsões e elas podem ser classificadas de acordo com sua própria natureza, variando em relação à quantidade e ordem das fases (se é água em óleo, ou óleo em água, por exemplo), e ao tamanho das partículas. As emulsões são muito empregadas em diversos setores da indústria, como no setor alimentício, em cosméticos e outros produtos farmacêuticos, e na agricultura. As emulsões podem ser simples ou múltiplas de acordo com o número de fases, sendo que um dos tipos mais comuns é a emulsão óleo em água, que consiste em uma fase oleosa dispersa, sob a forma de gotículas, em uma fase aquosa contínua. Visto que emulsões são sistemas termodinamicamente instáveis, para estabilizá-los é comum o uso de surfactantes, que são compostos tensoativos capazes de reduzir a tensão superficial do meio devido ao seu caráter anfifílico. Porém, com o intuito de diminuir a instabilidade dessas emulsões, utilizam-se surfactantes comumente de natureza sintética que são, majoritariamente, derivados de petróleo e, por essa razão, apresentam toxicidade elevada para os seres vivos, e por si só podem estar relacionados ao desencadeamento dos efeitos adversos quando utilizados em produtos. Além disso, possuem baixa biodegradabilidade, causando problemas ambientais a curto e longo prazo. Sendo assim, os biossurfactantes se apresentam como alternativa aos surfactantes já existentes, pois apresentam baixa toxicidade, são produzidos a partir de fontes renováveis e possuem maior degradabilidade. Como forma de tentar minimizar esses problemas, nesse trabalho buscou-se empregar em emulsões um biossurfactante proteico desenvolvido previamente por nossa equipe. Primeiramente, obteve-se quantidades suficientes do biossurfactante a ser utilizado nas formulações por rota biotecnológica, prosseguindo com a purificação por cromatografia acoplada a equipamento FPLC. A confirmação e análise da qualidade da purificação foram feitas através de SDS-PAGE. Foram realizados testes para emulsões com óleos em diferentes concentrações. Os resultados obtidos foram comparados com o modo de ação de um surfactante químico comumente empregado em formulações do tipo. Em todos os casos, o emprego do biossurfactante em estudo demonstrou possuir ação surfactante, melhorando o aspecto de uniformidade das emulsões. Concluiu-se, então, que essa proteína possui capacidade de agir como surfactante em um sistema baseado em óleo em água.
Palavras-chave emulsão, biossurfactante, proteína
Forma de apresentação..... Painel
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