"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15506

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Beatriz Meneses Santana Santos
Orientador MARIO LUIZ CHIZZOTTI
Outros membros Débora Evelyn de Freitas Assis, Gutierrez José de Freitas Assis
Título Influência de níveis fixos e oscilatórios de proteína bruta na dieta sobre a maciez da carne bovina
Resumo A proteína é um dos ingredientes dietéticos mais onerosos e é requerida para o desenvolvimento das funções metabólicas dos ruminantes, garantindo a homeostase e promovendo o crescimento corporal. O fornecimento acima das exigências animais promove o aumento das excreções de compostos nitrogenados, que podem causar impactos ambientais, sendo um ponto indesejável para todos os elos da cadeia produtiva. A busca por técnicas que minimizem o impacto ambiental sem afetar as respostas fisiológicas vem sendo constantemente alvo de estudos, nesse sentido, objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes níveis, fixos ou oscilatórios, de proteína bruta (PB) na dieta de bovinos sobre os parâmetros de maciez da carne. Para tal, foram utilizados 42 bovinos Nelore, machos não castrados, superprecoces terminados em confinamento, com peso corporal e idade média inicial de 260 kg e 7 meses, respectivamente. O experimento teve duração de 168 dias, onde os animais foram distribuídos aleatoriamente em seis tratamentos, sendo eles: 10,5: Nível fixo de 10,5% PB; 12,5: Nível fixo de 12,5% PB; 14,5: Nível fixo de 14,5% PB; 14,5/10,5: Níveis oscilantes de 14,5% PB e 10,5% PB a cada 48 horas; 14,5/12,5: Nível oscilante de 14,5% PB e 12,5% PB a cada 48 horas e 12,5/10,5: Nível oscilante de 12,5% PB e 10,5% PB a cada 48 horas. Ao final do período experimental, todos os animais foram abatidos, seguindo a IN nº 3 de 13/01/2000. Após todo processo de abate, as carcaças foram resfriadas à 4 ºC por 24 horas. Decorrido esse período, retirou-se uma amostra do músculo Longissimus na região compreendida entre a 6ª e 9ª costelas da meia carcaça esquerda. Esta foi fracionada em duas porções, sendo uma imediatamente congelada e outra submetida ao processo de maturação embalagem a vácuo por 7 dias. As análises realizadas foram força de cisalhamento, comprimento de sarcômero e índice de fragmentação miofibrilar, com intuito de avaliar a maciez da carne. Os dados obtidos foram analisados em delineamento inteiramente casualizado utilizando o PROC MIXED do SAS 9.0. Ao se analisar os parâmetros citados acima, verificamos que não houve diferença significativa (P> 0,05) entre os tratamentos, todavia ao se avaliar os tempos de maturação propostos, houve diferença significativa para força de cisalhamento (P< 0,041). Conclui-se que, durante a fase de terminação, níveis oscilantes de PB na dieta não afetam a maciez da carne bovina. No entanto, na carne submetida a maturação por 7 dias, os níveis oscilatórios de 14,5/12,5 e 12,5/10,5 promoveram carne mais macia que os demais, sendo esta uma alternativa de manejo interessante para aumentar a maciez da carne bovina maturada.
Palavras-chave Ruminante, Maciez, Carne
Forma de apresentação..... Painel
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