"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15503

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Gabriela Ferreira da Silva
Orientador BENEDITO ROCHA VITAL
Outros membros Êmilly Wakim de Almeida, Wellington de Almeida Firmino, Welliton Lelis Cândido
Título Tratamento da madeira de paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex. Ducke) com timol
Resumo A madeira é um material de origem vegetal e susceptível à decomposição ou deterioração, sendo o processo de biodeterioração aquele de maior importância. Portanto, é necessário que a madeira seja tratada com preservantes. Os tratamentos mais utilizados atualmente é a preservação química. Os preservantes químicos mais utilizados são o arseniato de cobre cromatado - CCA e o borato de cobre cromatado - CCB. Entretanto, devido aos seus altos índices de toxicidade, as suas utilizações vem sendo restringidas. Uma alternativa menos toxica, é o timol, um óleo essencial extraído de diversas espécies. Este óleo é um promissor biocida, inibindo a proliferação de fungos, bactérias, besouros e cupins. O objetivo desse estudo foi avaliar a eficiência do timol como preservante de madeira. Para tanto foram realizados ensaios de degradação por cupins de madeira seca (Cryptotermes brevis). Foi utilizado madeira de paricá (Schizolobium amazonicum). A madeira foi tratada com soluções contendo 1,3 ou 5%, de timol, além de água, etanol e surfactante (Tween20). Foram realizados 3 procedimentos de aplicação das soluções preservantes: pincelamento, difusão prolongada e pressão. Foi utilizando para cada tratamento 10 peças de madeira, com dimensões de 2,3 x 0,6 x 7,0 cm. Além disso, utilizou-se 40 cupins, que permaneceram dentro de um cilindro plástico colado com parafina sobre as amostras de madeira. Após 45 dias quantificou-se a mortalidade de cupins e os danos causados às amostras. Os dados foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA) ao nível de 5% de significância. Observando-se diferenças significativas, procedeu-se o teste de Tukey e Dunnett. Analisando as amostras notou-se um elevado desgaste da testemunha e da madeira tratada por pincelamento, sugerindo que este tipo de tratamento não garante proteção necessária contra os cupins. Os tratamentos de difusão prolongada e pressão foram mais eficazes na inibição dos desgastes causados pelos cupins. Para a mortalidade, a concentração de 1% de timol obteve menor taxa, independentemente do tipo de tratamento, já a concentração de 5%, considerando os tratamentos de difusão prolongada e pressão, ocasionou uma mortalidade de 97,50% e 87,92%, respectivamente. Apesar da diferença de mortalidade entre as concentrações e entre os tratamentos, destaca-se que todas as mortalidades foi maior do que aquela observada na madeira madeira não tratada, que foi de 39%. Conclui-se que as combinações dos tratamentos preservativos e das concentrações de timol ocasionaram uma maior taxa de mortalidade em relação à madeira in natura. Os tratamentos de imersão e pressão resultaram em maiores valores para o índice de mortalidade de C. brevis nas concentrações de 3 e 5% de timol. Além disso na madeira tratada com 5% de timol observou-se menor número de orifícios e desgaste causados pelos cupins.
Palavras-chave ////Preservantes, cupins, biodeterioração
Forma de apresentação..... Painel
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