Resumo |
Nos últimos anos, muitas regras e condições foram desenvolvidas para a garantia de um alimento seguro. Aliado a isso, surgiu a necessidade de que todas as pessoas deveriam ter acesso físico, social e econômicos à alimentos nutritivos que atendam às necessidades fisiológicas e façam a manutenção de uma vida ativa e saudável. Desta forma, esse estudo objetivou avaliar os mecanismos existentes, em períodos pandêmicos ou não, para a garantia de produção de um alimento seguro e para a manutenção da segurança alimentar da população. A partir de uma revisão bibliográfica foi realizada uma análise de diferentes artigos e revistas sobre o tema, sendo priorizado a questão de segurança nas culturas do café, feijão, hortaliças folhosas, morango e tomate. Os resultados demonstraram que o alimento seguro é delineado pelos Princípios Gerais de Higiene Alimentar do Codex Alimentarius, sendo necessário seguir boas práticas de fabricação, Procedimentos padrões de higiene operacional e o sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, além das normativas do Ministério de Agricultura e da vigilância sanitária. Já a alimentação segura é delimitada pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a manutenção é garantida através de leis, como a Lei nº 11.346, de 15 de julho de 2006, e organizações como o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Com o surgimento da pandemia do novo coronavírus, aumentou a preocupação com a segurança dos alimentos. Entretanto, em os estudos mostram que a transmissão por alimentos é dificultada para vírus da mesma família, principalmente pela exigência de um hospedeiro vivo e pela sua sensibilidade às temperaturas superiores a 70ºC, que é o comum de se encontrar no cozimento dos alimentos. A Organização Mundial da Saúde afirma que o vírus pode persistir em algumas superfícies, o que pode variar de acordo com a temperatura e umidade. Conclui-se que existem diversos mecanismos que delimitam a produção de um alimento seguro e fomentam um mundo que possua segurança alimentar para todos. Além disso, embora existam alguns entraves na exportação e importação de alguns alimentos na pandemia, não há relatos respaldados de que exista a disseminação do vírus pelos alimentos. Vale ressaltar que alguns alimentos como café e feijão necessitam de cozimento para o seu consumo, prática que elimina o vírus, e aqueles que são consumidos in natura, como as hortaliças folhosas, tomate, morango necessitam de higienização, o que reduz a dispersão do vírus. |