ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática |
Recursos florestais e engenharia florestal |
Setor |
Departamento de Engenharia Florestal |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Beatriz Borges Pinto Pereira |
Orientador |
CLAUDIO MUDADU SILVA |
Outros membros |
ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO, Bruna Virgínia Cunha Rodrigues, Caio Moreira Miquelino Eleto Torres |
Título |
Torrefação dos lodos da ETE de fábrica de polpa a celulósica kraft branqueada |
Resumo |
A busca por novas fontes e a escassez futura de fontes não renováveis de energia incentiva o desenvolvimento de alternativas sustentáveis pela indústria. A biomassa moderna ou biomassa torrificada, surge como um processo industrial que aumenta o conteúdo energético das fontes convencionais de biomassa. A biomassa pode ser obtida de diversas fontes, sejam elas agrícolas, florestais ou industriais. Os lodos primários e secundários são os principais resíduos sólidos gerados nas estações de tratamento de efluentes das fábricas de celulose kraft. Normalmente, esses resíduos são destinados a aterros industriais. Em 2020, as fábricas de celulose brasileiras geraram aproximadamente 838 mil toneladas de lodo primário e 314 mil toneladas de lodo secundário. Os lodos primário e secundário in natura possuem características adequadas para o uso nos tratamentos térmicos, tendo em sua constituição celulose, hemicelulose, e minerais. Destaca-se a sua alta disponibilidade e o seu baixo custo. Com o advento da economia circular, novas formas de gestão de lodos tem sido avaliadas. A disposição desses materiais em aterros industriais tende a ser substituída por práticas ecologicamente sustentáveis. O presente trabalho tem como objetivo estudar a viabilidade técnica da transformação de lodo primário e secundário de fábrica de polpa celulósica em material torrificado. A torrefação pode ser definida como uma pirólise parcial da biomassa em um ambiente com restrição de oxigênio. O processo é realizado de 200 a 300 °C sob pressão atmosférica. Foram avaliados o efeito da temperatura de torrefação (290ºC) e do tempo (10 e 20 min) de residência nas propriedades físicas e químicas dos lodos. Os lodos torrificados tiveram um aumento no poder calorífico superior em relação ao dos lodos primário e secundário de 4,06 e 5,46%, respectivamente. A eficiência energética ultrapassa 90% em todos os tratamentos. O presente trabalho possui caráter inovador na indústria de celulose e papel e um apelo ambiental positivo, devido à promoção de energias renováveis por meio dos lodos e redução de custos com a prática de disposição, transporte e aterro industrial. |
Palavras-chave |
Energia, lodo primário e secundário, celulose kraft. |
Forma de apresentação..... |
Vídeo |