"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15471

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Beatriz Borges Pinto Pereira
Orientador CLAUDIO MUDADU SILVA
Outros membros ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO, Bruna Virgínia Cunha Rodrigues, Caio Moreira Miquelino Eleto Torres
Título Torrefação dos lodos da ETE de fábrica de polpa a celulósica kraft branqueada
Resumo A busca por novas fontes e a escassez futura de fontes não renováveis de energia incentiva o desenvolvimento de alternativas sustentáveis pela indústria. A biomassa moderna ou biomassa torrificada, surge como um processo industrial que aumenta o conteúdo energético das fontes convencionais de biomassa. A biomassa pode ser obtida de diversas fontes, sejam elas agrícolas, florestais ou industriais. Os lodos primários e secundários são os principais resíduos sólidos gerados nas estações de tratamento de efluentes das fábricas de celulose kraft. Normalmente, esses resíduos são destinados a aterros industriais. Em 2020, as fábricas de celulose brasileiras geraram aproximadamente 838 mil toneladas de lodo primário e 314 mil toneladas de lodo secundário. Os lodos primário e secundário in natura possuem características adequadas para o uso nos tratamentos térmicos, tendo em sua constituição celulose, hemicelulose, e minerais. Destaca-se a sua alta disponibilidade e o seu baixo custo. Com o advento da economia circular, novas formas de gestão de lodos tem sido avaliadas. A disposição desses materiais em aterros industriais tende a ser substituída por práticas ecologicamente sustentáveis. O presente trabalho tem como objetivo estudar a viabilidade técnica da transformação de lodo primário e secundário de fábrica de polpa celulósica em material torrificado. A torrefação pode ser definida como uma pirólise parcial da biomassa em um ambiente com restrição de oxigênio. O processo é realizado de 200 a 300 °C sob pressão atmosférica. Foram avaliados o efeito da temperatura de torrefação (290ºC) e do tempo (10 e 20 min) de residência nas propriedades físicas e químicas dos lodos. Os lodos torrificados tiveram um aumento no poder calorífico superior em relação ao dos lodos primário e secundário de 4,06 e 5,46%, respectivamente. A eficiência energética ultrapassa 90% em todos os tratamentos. O presente trabalho possui caráter inovador na indústria de celulose e papel e um apelo ambiental positivo, devido à promoção de energias renováveis por meio dos lodos e redução de custos com a prática de disposição, transporte e aterro industrial.
Palavras-chave Energia, lodo primário e secundário, celulose kraft.
Forma de apresentação..... Vídeo
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