"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15462

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Ananda Pereira Aguilar
Orientador ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON
Outros membros Isabel Samila Lima Castro, JOAO PAULO VIANA LEITE, TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA MENDES
Título Produção de bioplástico funcionalizado com compostos bioativos obtidos de resíduos de café arábica
Resumo O beneficiamento do café gera uma quantidade significativa de resíduos agroindustriais que podem ser usados para o desenvolvimento de produtos com valor agregado. O objetivo deste trabalho foi produzir um bioplástico com atividade antioxidante para ser usado como embalagem alimentícia. Dois polímeros foram testados, a saber celulose microcristalina (CMC) e acetato de celulose. Para a solubilização da CMC (Avicel PH-101) testaram-se soluções a base de NaOH e uréia, MgCl2.6H2O, FeCl3.6H2O e ZnCl2. A qualidade do bioplástico foi averiguada por microscopia de varredura. Para a produção de um bioplástico ativo, um extrato com atividade antioxidante produzido a partir de café boia foi incorporado à solução contendo CMC. Alternativamente, 2, 4 ou 6 mg/mL extrato foram aplicados na superfície do bioplástico polimerizado. Para o bioplástico de acetato de celulose, o extrato foi adicionado no momento de síntese do plástico. A atividade antioxidante foi avaliada pelo método de captura do radical livre DPPH. Apenas o cloreto de zinco 68% (m/m) foi capaz de solubilizar a CMC, justificando sua escolha para a síntese de novos bioplásticos. Os bioplásticos produzidos com os dois polímeros se mostraram homogêneos e sem rupturas ou falhas. A incorporação do extrato de café durante a síntese do bioplástico de CMC não resultou em liberação dos compostos bioativos. Porém, observou-se que o bioplástico manteve a propriedade antioxidante após 96 h quando o extrato foi adicionado após a polimerização. A capacidade de liberação do composto antioxidante do filme de acetato de celulose foi inferior ao produzido com CMC. Observou-se também que esse bioplástico perdeu a transparência após a adição do extrato bioativo. Por essas razões, optou-se por avaliar a biodegradação apenas do bioplástico de CMC. Para isso, os plásticos foram cortados nas dimensões de 2x2 cm, aferida a massa e enterrados em solo por 30, 60 e 90 dias. Para fins comparativos, o mesmo foi realizado com papel, garrafa pet e sacola oxibiodegradável. Após o primeiro mês, os plásticos foram retirados do solo, lavados com água por 5 minutos, secos, a massa foi mensurada e a microscopia eletrônica de varredura foi realizada para avaliar a degradação. Embora não tenha sido observada diferença em relação ao tempo zero, novas avaliações serão realizadas aos 60 e 90 dias. Espera-se obter bioplásticos que possam ser aplicados na produção de embalagens ativas e biodegradáveis para a conservação de alimentos usando resíduos do setor cafeeiro.
Palavras-chave bioplástico, resíduos de café, atividade antioxidante
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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