"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15443

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, Outros
Primeiro autor Lucas Jesus da Silveira
Orientador HERLY CARLOS TEIXEIRA DIAS
Outros membros Aline Gonçalves Spletozer, Bernardo Fontes Grossi Lino, Sophia Stefani Silva Ribeiro, Thaís Cristina de Aguiar
Título Variabilidade da umidade do solo em microbacias de cabeceira
Resumo A cabeceira do rio Muriaé, na Zona da Mata mineira, é rica em jazidas de bauxita (alumínio). Os depósitos do minério são encontrados na subsuperfície dos topos e das encostas dos morros, importantes áreas de recarga do lençol freático. Por serem a unidade mais isolada e com maior interação entre os componentes ambientais, as microbacias de cabeceira representam importantes termômetros das condições ambientais e conhecê-las antes da mineração é essencial à sustentabilidade dos recursos hídricos. Dessa forma, o objetivo foi verificar a existência de variação na umidade do solo em microbacias de cabeceira. Sete microbacias (A a G) foram avaliadas, as quais possuem orientação W a NW, altitude média de 755 m, clima subtropical com invernos secos e verões úmidos (Cwb), 1.391 mm de precipitação anual e temperatura média de 20°C. A umidade do solo (0-10 cm) foi obtida em junho de 2021 com sensor SM100 (Spectrum®), em três posições (topo (Tp), encosta (Ec) e baixada (Bx)) de três vertentes (esquerda, central e direita), totalizando 9 pontos para cada microbacia, sendo utilizado os valores médios das três vertentes para cada uma das microbacias. A declividade foi obtida do modelo digital de elevação (ALOS PALSAR RTC) e os mapas de relevo (Embrapa. 1979) e exposição (nível de sombreamento) foram processados e obtidos em sistema de informações geográficas. As diferenças entre as umidades do solo nas três posições foram analisadas usando o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. Não foi observado diferença significativa (p > 0,05) entre as umidades do solo nas posições Tp, Ec e Bx em nenhuma das sete microbacias, indicando que essa diferença possa ser ao acaso para o período de monitoramento (seco). Entretanto, foi observado que a Bx das microbacias B - E apresentaram maiores valores de umidade do solo, o que pode estar relacionado com a proximidade com a nascente e o relevo menos inclinado. A microbacia A apresentou maior valor de umidade do solo para Ec, podendo estar concernente com seu maior nível de sombreamento (menos exposição solar), mesmo com relevo montanhoso (45-75% de declividade) que aumenta as perdas de água por escoamento superficial. As microbacias F e G, ao contrário, apresentaram valores de umidade do solo maior no Tp e menor na Ec, indicando provável efeito do relevo e da exposição do terreno. O relevo menos declivoso no Tp permite maior infiltração da água de chuva, enquanto o relevo mais declivoso na Ec propicia maior geração de escoamento superficial. Ademais, o maior nível de sombreamento no Tp do que na Ec, indica menores perdas de água do solo por evapotranspiração. O período de avaliação (seco), portanto, não permitiu verificar a existência de variação da umidade do solo nas vertentes das microbacias de cabeceira. Outros atributos ambientais, podem estar relacionados com a umidade do solo, como tipo de vegetação, existência de afloramento de rochas, presença de lateritas, atributos do solo e outros.
Palavras-chave Água do solo, Declividade, Nascente
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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