"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15440

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq/Balcão
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Fernando Alerrandro Andrade Cidrini
Orientador SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO
Outros membros Breno de Castro Silva, Gilyard Angelo Pinheiro de Souza, Herlon Meneguelli Alhadas, Rizielly Saraiva Reis Vilela
Título Degradabilidade in situ da matéria seca e da fibra insolúvel em detergente neutro dos grãos secos de destilaria (DDG) e modelos matemáticos para predição da digestibilidade in vivo de dietas contendo diferentes níveis de inclusão de DDG
Resumo Os grãos secos de destilaria (DDG) são coprodutos da indústria do etanol de milho e tem sido utilizados em dietas de bovinos de corte, sendo importante a caracterização de seus parâmetros nutricionais. Para isso, técnicas in situ têm sido utilizadas, dado que, estas permitem obter resultados mais rápidos, além de reduzir custos. Objetivou-se com o presente estudo avaliar os parâmetros de degradação in situ da matéria seca (MS) e da fibra insolúvel em detergente neutro (FDN) do DDG e desenvolver modelos matemáticos para estimar a digestibilidade in vivo da MS (DMS) e do resíduo de FDN (RFDN) de dietas contendo diferentes níveis de inclusão de DDG, a partir de parâmetros da degradação in situ. Foram utilizados quatro bovinos Nelore machos não castrados (idade = 14 meses; peso corporal = 395 ± 20 kg) canulados no rúmen e distribuídos em delineamento tipo quadrado latino 4x4. As dietas avaliadas foram: dieta sem DDG e dietas com níveis de inclusão de 150, 300 e 450 g/kg (base MS). Cada período experimental teve duração de 17 dias. Entre o 10º e 14º dia de cada período foram realizados os ensaios de degradabilidade in situ do DDG e das dietas. Entre o 15º e 17º foram realizadas as coletas totais de fezes e monitoramento de consumo de MS para cálculo das digestibilidades in vivo. Para a caracterização in situ foram utilizados oito tempos de incubação: 0, 3, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas, sendo o DDG incubado em todos os animais e as dietas somente no animal alimentado com a dieta equivalente. Os dados foram avaliados usando o PROC MIXED, PROC NLIN e PROC REG do SAS (versão 9.4). Os valores observados e preditos pelos modelos foram comparados e o coeficiente de correlação e concordância (CCC) foi usado para indicar o melhor modelo. Foi adotado como nível de significância α = 0,05. Não houve efeito (P > 0,05) da dieta sobre os parâmetros de degradação in situ do DDG, indicando que o alimento pode ser incubado em animais recebendo diferentes dietas. As médias das frações solúvel (a), potencialmente degradável (b) e da taxa de degradação (kd) da MS foram respectivamente 110 g/kg, 707 g/kg e 24,6 g/kg h-1. Para a FDN,as médias das frações b, da taxa conjunta de latência e degradação (λ), fração indegradável (I) e kd foram 763 g/kg, 0,05 h-1, 222 g/kg e 27,7 g/kg h-1. Os modelos matemáticos desenvolvidos para predição das digestibilidades in vivo foram: 1) DMS = 658 + 0.468 × a (CCC = 0,49); 2) DMS = 727.5 + 1.077 × kd (CCC = 0,32); 3) RFDN = 519.1 − 0.291 × b (CCC = 0,90); 4) RFDN = 813.1 − (0.452 × b) − (0.633 × I) (CCC = 0,82); 5) RFDN = 874.3 − (0.602 × b) − (0.805 × I) + (1.662 × kd) (CCC = 0,70). Com base no parâmetro CCC, para se estimar a DMS e o RFDN recomenda-se os modelos 1 e 3 respectivamente. Conclui-se que não há efeito de dieta sobre a degradação in situ do DDG e que é possível se estimar os coeficientes in vivo de DMS e RFDN de dietas contendo diferentes níveis de DDG a partir de modelos matemáticos baseados em parâmetros de incubação in situ.
Palavras-chave bovinos de corte, coprodutos, degradabilidade in situ.
Forma de apresentação..... Painel
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