"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15433

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Thais Cabral dos Santos
Orientador IZABEL REGINA DOS SANTOS COSTA MALDONADO
Outros membros Luiz Carlos Maia Ladeira
Título Efeito da infusão de chá verde, Camellia sinensis (L.) Kuntze, sobre indicadores do estresse oxidativo hepático em ratos Wistar diabéticos
Resumo O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada por hiperglicemia e desencadeada pela destruição das células beta no pâncreas, especializadas na secreção de insulina. O estado hiperglicêmico gera consequências ao organismo como o estresse oxidativo, agravado pelo desequilíbrio entre a produção de compostos oxidantes e a ação dos complexos de defesa antioxidante. Segundo a literatura, o chá verde (Camellia sinensis) pode exercer efeitos antioxidantes, termogênicos e antidiabéticos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da infusão de chá verde sobre o estresse oxidativo hepático de ratos diabéticos. Os procedimentos experimentais adotados neste trabalho, foram aprovados pelo CEUA/UFV (Protocolo nº 53/2018). A partir de um total de 18 ratos machos Wistar, com 40 dias de idade, 6 ratos constituíram o grupo controle saudável (Ctrl) e 12 animais receberam uma dose única de estreptozotocina (STZ; 60mg/Kg peso corporal) aplicada por via intraperitoneal a fim de se induzir experimentalmente o DM1. Destes 12 animais diabéticos, seis formaram o grupo diabetes controle (DC), e seis foram tratados diariamente com chá verde (grupo DChá), recebendo, por gavagem, a infusão de chá verde (100mg/Kg peso corporal). Após 42 dias de tratamento, todos os animais foram anestesiados (tiopental, 60mg/Kg peso corporal) e o fígado removido e congelado em nitrogênio líquido para análise. Os dados foram comparados por teste t não pareado entre os grupos Ctrl x DC e DC x DChá. Os resultados indicaram que nem o diabetes e nem o tratamento com chá verde foram capazes de gerar alterações nas atividades da enzima superóxido dismutase, bem como na quantidade de derivados de malondialdeído ou das proteínas totais no fígado. Por outro lado, o grupo DC apresentou reduzida atividade da catalase (x ̅ = 26,10 ± 4,98 UCAT/mgPTN) comparada ao grupo Ctrl (x ̅ = 38,96 ± 7,22 UCAT/mgPTN; p = 0,0065). Já o grupo DChá apresentou atividade de catalase elevada em comparação ao grupo DC (x ̅ = 34,99 ± 8,105mg/dL; p = 0,0452). Adicionalmente, a Glutationa S-transferase e o agente óxido nítrico (NO) apresentaram valores reduzidos nos animais diabéticos quando comparados ao Ctrl. O tratamento com infusão de chá verde por 42 dias promoveu aumento da atividade da catalase no fígado dos animais diabéticos. Considerando o papel protetor da catalase, pode-se concluir que houve indicativo de efeito positivo do chá verde frente ao estresse oxidativo gerado pela sobrecarga glicêmica nos animais diabéticos.
Palavras-chave Chá verde, diabetes tipo 1, estresse oxidativo
Forma de apresentação..... Vídeo
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