"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"
5 a 7 de outubro de 2021
Trabalho 15382
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Química Orgânica |
| Setor | Departamento de Química |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Larissa Verri Volpe |
| Orientador | VANIA MARIA MOREIRA VALENTE |
| Outros membros | MARLON CORREA PEREIRA |
| Título | Óleo essencial de Mentha arvensis: composição química e atividade antifúngica sobre importantes fitopatógenos |
| Resumo | A Mentha arvesis é conhecida como hortelã japonesa e pertence à família Lamiaceae, sendo uma das espécies mais cultivadas no Brasil. Apresenta efeito medicinal e aplicações em industrias. Além disso, produz óleos essenciais, que são metabólitos secundários, constituído principalmente por monoterpenos como o Mentol. A composição dos óleos essenciais é complexa e varia de acordo com a espécie, sendo que até mesmo uma mesma espécie tem quimiotipos distintos. As substâncias encontradas em óleos essenciais possuem diversas propriedades que podem ser aplicadas, por exemplo no controle de fungos fitopatógenos. O presente trabalho teve como principais objetivos: (i) determinar a composição química do óleo essencial de Mentha arvensis, (ii) avaliar a atividade antifúngica do óleo sobre os fungos: Aspergillus niger, Pencilium expansum, Sclerotium rolfsii e Sclerotinia sclerotiorum. O óleo essencial (OE) de Mentha arvesis foi analisado por meio de Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas (CGEM). Para a identificação dos componentes do óleo foi utilizado o cálculo dos respectivos índices aritméticos, e também por comparação com a espectroteca NIST. A atividade antifúngica do óleo foi avaliada in vitro, utilizando placas de Petri, contendo meio de cultura acrescido do óleo em concentrações de 0,05%, 0,1% e 0,2%, em comparação a um fungicida comercial na concentração de 0,2% e controle branco. Os fungos foram inoculados no centro das placas e o diâmetro do crescimento radial medido, por 168h a cada 24h em incubação a 27ºC. O óleo essencial apresentou 16 componentes, sendo os majoritários: Mentol (47,08) e ρ-mentona (18,42), constituindo 65,5% do OE. Na avaliação da atividade antifúngica, o fungicida a 0,2 % inibiu em 100% todos os fungos. No caso de A. niger e P. expansum, o óleo essencial na concentração de 0,2% foi o mais eficaz, além do fungicida, com 56,1% e 42,7%, de inibição respectivamente. O óleo essencial foi mais eficiente contra S. sclerotiorum e S. Rolfsii nas concentrações 0,1% e 0,2%, com 100% de inibição. O presente estudo mostrou que o fungicida apresenta inibição contra todos os fungos, contudo, levando em consideração que se utilizado de maneira errônea ou em excesso pode ser prejudicial à saúde e ao meio ambiente, o uso de óleos essenciais pode ser aplicado com bons resultados, como no caso de S. sclerotiorum e S. Rolfsii com eficácia em duas concentrações, sendo que sua inibição está diretamente relacionada com sua composição química. |
| Palavras-chave | óleo essencial, Mentha arvensis, atividade antifúngica |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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