"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15370

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Rafael Reis Souza Alves
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Moisés Fernandes Reis, Paulo Henrique Villanova, Vinicius Tobias Leandro Lucila
Título Caracterização e quantificação da Mortalidade de Árvores em uma floresta estacional semidecidual no município de Viçosa-MG
Resumo A degradação florestal e os efeitos negativos das mudanças climáticas têm causado o aumento da mortalidade de árvores em florestas tropicais, incluindo a Mata Atlântica. Diante desse cenário, a quantificação e a caracterização da mortalidade de árvores tornam-se fundamentais para a compreensão dos impactos desses eventos nas funções ecológicas e na dinâmica de crescimento dos fragmentos remanescentes desse bioma. Assim, o objetivo desse estudo foi quantificar e caracterizar a mortalidade de árvores em uma floresta estacional semidecidual no município de Viçosa-MG. O estudo foi conduzido em um fragmento de Mata Atlântica em estágio médio de regeneração com 17 ha de área. O inventário florestal foi realizado em 10 parcelas permanentes de 1000 m² (20 m x 50 m) nos anos de 2016 e 2020, em que todas as árvores vivas com DAP ≥ 5 cm foram identificadas, mensuradas e separadas em classes diamétricas com amplitude de 5 cm. A mortalidade desse período foi quantificada pela análise das árvores que estavam vivas no primeiro inventário, mas que não foram encontradas ou estavam mortas em pé no segundo inventário. A caracterização da mortalidade das árvores foi realizada no ano de 2020, seguindo a metodologia proposta pela Rede Amazônica de Inventários Florestais (Rainfor). As análises realizadas foram: i) determinação do mecanismo físico da mortalidade; ii) quantificação do número de árvores mortas no evento; iii) identificação do processo de como matou ou de como foi morta. A mortalidade de árvores no período de 2016 a 2020 foi de 177 árvores, com a maior parte ocorrendo nas parcelas 9 (18,07%), 10 (14,68%), 8 (10,73%) e 4 (10,73%). As classes diamétricas de 7,5 cm e 12,5 cm foram as que apresentaram as maiores mortalidades, representando 81% do total de árvores mortas. 96 árvores foram encontradas mortas em pé no fragmento florestal e 18 árvores morreram com troncos partidos. Todas essas árvores morreram de forma isolada (sozinhas) e não se sabendo se foi morta ou se matou outras árvores. O mecanismo físico da mortalidade das árvores restantes (63 árvores) não foi possível ser determinado uma vez que já se encontravam caídas sob o solo das florestas. No entanto, essas árvores possivelmente morreram em eventos de mortes múltiplas, ocasionada pela ocorrência de uma tempestade severa no ano de 2019. Desta forma, concluiu-se que a mortalidade de árvores nos fragmentos de Mata Atlântica tem sido impulsionada pela ocorrência de eventos climáticos extremos, afetando a dinâmica de crescimento dessas florestas.
Palavras-chave Caracterização da Mortalidade, Quantificação da Mortalidade, Floresta Estacional Semidecidual.
Forma de apresentação..... Painel
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