"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15357

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia química
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Kríssia Veloso Silva de Oliveira
Orientador JANE SELIA DOS REIS COIMBRA
Outros membros Mithyzi Andrade Leal, Monique Ellen Torres da Silva
Título Extração de lipídeos da microalga Chlorella Pyrenoidosa por diferentes métodos: potencial uso para produção de biodiesel
Resumo Os impactos ambientais e problemas de saúde pública provenientes da poluição gerada por combustíveis fósseis tornaram a busca por fontes alternativas de combustíveis indispensável no cenário mundial moderno. Dentre essas, o biodiesel surge como uma opção rentável, pois possui vantagens como biodegradabilidade, renovabilidade e maior eficiência de combustão. Uma das matrizes oleaginosas utilizadas para a fabricação de biodiesel é a microalga, microrganismo unicelular fotossintético capaz de viver em ambientes de água doce e salobra. O conteúdo lipídico de microalgas é variável, entre 15 % a 55 % do peso seco da biomassa, podendo evoluir por meio de estresse no cultivo. Como a produção de biodiesel possui eficiência atrelada à composição lipídica, os ácidos graxos (principais constituintes das moléculas lipídicas neutras e polares), são responsáveis diretos pela produção e qualidade final do biodiesel. A escolha do melhor método e solvente para extração dos lipídeos da microalga, é intrínseca à eficiência total do processo. Um solvente ideal deve possuir um alto nível de especificidade para lipídeos intracelulares, deve penetrar na matriz celular e ser insolúvel em água, barato e atóxico. Nesse contexto, este trabalho teve por objetivo extrair lipídeos da biomassa da microalga Chlorella pyrenoidosa, utilizando os métodos de Soxhlet e Bligh e Dyer, com diferentes solventes, para uso na produção de biodiesel. A biomassa de C. pyrenoidosa (SantosFlora) foi obtida comercialmente e mantida em congelamento ao abrigo de luz. Para quantificação do óleo a partir da biomassa da microalga foram feitas extrações utilizando clorofórmio, éter de petróleo e hexano (Soxhlet), e a mistura clorofórmio e metanol (1:2) (Bligh e Dyer), sendo este fracionado em dois ensaios: um contendo solução salina (A) e outro contendo água (B). Após as extrações, os frascos com óleo foram pesados. O rendimento de extração (%) para o método de Soxhlet foi de 25,10 ± 0,36 com emprego do clorofórmio; 15,89 ± 3,06 do éter de petróleo e 13,23 ± 0,86 do hexano. Para o método Bligh e Dyer foram de 18,75 ± 0,13 para clorofórmio: metanol (A); e 16,68 ± 0,59 para clorofórmio: metanol (B). Para o método Soxhlet, o melhor rendimento lipídico foi obtido utilizando clorofórmio, seguido pelo éter de petróleo e hexano, devido às diferenças de polaridade e constante dielétrica. Para o método Bligh e Dyer, o rendimento foi maior para o ensaio A. O alto rendimento do Soxhlet se dá devido ao refluxo de solvente, enquanto o menor rendimento do Bligh e Dyer justifica-se pelo menor tempo de extração e uso de solvente. A biomassa de C. pyrenoidosa apresenta-se como fonte de lipídeos com potencial aplicação em grande escala para a produção de biodiesel, sendo Soxhlet o método com maior rendimento de extração da biomassa, e Bligh e Dyer o que apresentou menores custos energéticos.
Palavras-chave Biomassa, Óleo, Quantificação
Forma de apresentação..... Painel
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