"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15352

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Gabryele Almeida Santos
Orientador PAULO HENRIQUE REIS FURTADO CAMPOS
Outros membros Gustavo de Amorim Rodrigues, Lorena Duarte Campos, Mateus Diniz Silva, RENATA VERONEZE
Título Expressão dos genes do estresse oxidativo e do choque térmico em suínos em crescimento de genótipo comercial e da raça Piau submetidos a condições de estresse crônico por calor.
Resumo A adaptabilidade de suínos em crescimento ao estresse por calor, está relacionada ao metabolismo basal, atividade física, nível de consumo alimentar e composição de ganho dos animais. Por exemplo, genótipos modernos, devido maior potencial produtivo e de deposição de proteína, possuem menor adaptabilidade a altas temperaturas ambientais. Por sua vez, como hipótese, genótipos nativos, com índices de produtividade e deposição de proteína inferiores em relação aos genótipos modernos, possuem melhor termotolerância a altas temperaturas ambientais. Sendo assim, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do estresse por calor na expressão dos genes do estresse oxidativo e do choque térmico em suínos de genótipo comercial e da raça Piau. O estudo foi conduzido na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Melhoramento Genético de Suínos da Universidade Federal de Viçosa, e os procedimentos experimentais foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais de Produção da Universidade Federal de Viçosa (protocolo 27/2018). Foram utilizados 28 animais da raça Piau, e 16 da linhagem comercial, com peso médio inicial de 64,4 ± 1,9 kg. O período experimental foi de 14 dias e, em cada grupo genético, os animais foram alocados às condições ambientais de termoneutralidade (22ºC) ou estresse por calor (30ºC). Os animais foram alojados em gaiolas individuais, dotadas de comedouros semiautomáticos e bebedouros tipo chupeta. Foram coletadas amostras de fígado dos animais no momento do abate, para avaliação da expressão gênica das enzimas antioxidantes, superóxido dismutase 1 e 2, glutationa peroxidase, catalase, e o gene heat shock protein 90, utilizando a técnica de RT-qPCR. As variáveis foram analisadas por meio do procedimento GLM do SAS, considerando o efeito significativo se P < 0,05. Suínos da raça Piau submetidos a 30°C apresentaram maior expressão do gene da enzima GHS (P<0,05) que possui papel ativo na proteção das células contra a morte celular através da eliminação de hidroperóxidos e outras espécies reativas. Independente da temperatura ambiental, suínos da raça Piau apresentaram maior expressão dos genes das enzimas SOD 1 e CAT, e da proteína HSP90 (P<0,05), quando comparados aos animais de genótipo comercial. Essas enzimas, desempenham papel fundamental na defesa do organismo contra as espécies reativas de oxigênio. As chaperonas, previnem a perda de função das proteínas quando em condições de estresse e, também, regulam a apoptose celular. Não houve diferença para expressão da SOD 2 (P>0,05) De acordo com os resultados, suínos da raça Piau possuem maior expressão de mecanismos moleculares de proteção celular que podem refletir na melhor termotolerância e adaptabilidade a temperaturas ambientais elevadas quando comparados a genótipos modernos de suínos.
Palavras-chave Adaptabilidade, Genótipos, Termotolerância
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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