"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15331

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Larissa Ferreira Lopes Silva
Orientador Deborah M Andrade Tostes
Outros membros Danielle Maria Alves Ferreira, Gabrielly Dias Santos, Mariana Lourdes Tibério Pereira, Renato Guiducci da Silva
Título Inflamação de glândula sebácea em porquinho-da-índia (Cavia porcellus): relato de caso
Resumo Porquinhos-da-índia (Cavia porcellus) são pequenos roedores originários da América do Sul, possuem temperamento dócil e são sociáveis, sendo a escolha de muitas pessoas como animais de companhia. Possuem ao longo do corpo glândulas sebáceas proeminentes no dorso e ao redor do ânus, as quais se tornam mais propensas a desenvolver inflamação quando o animal atinge a idade adulta. Objetiva-se relatar o caso de um porquinho-da-índia, macho, de três anos de idade, não castrado, com 972g de massa corporal, apresentando uma inflamação da glândula sebácea na região caudal. Na anamnese, a tutora alegou que o animal vinha apresentando um aumento de volume no local, o qual havia surgido três meses antes e teve um crescimento acelerado no último mês, o que motivou a ida à consulta veterinária. No exame clínico, observou-se temperatura normal de 37.5ºC e a presença de um abscesso extravasado próximo ao ânus, o qual apresentava sangramento. O paciente encontrava-se em estado de dor e incômodo no local, o que impossibilitou a limpeza imediata da inflamação. O animal foi encaminhado ao procedimento cirúrgico para retirada do abscesso. A medicação pré-anestésica foi feita com Meloxicam 1 mg/kg, Dipirona 25 mg/kg e aplicação de Lidocaína 1mg/kg local. Em seguida, houve indução da anestesia inalatória com Isoflurano e auxílio de máscara. Após a indução e estabelecimento do plano anestésico, realizou-se a assepsia do local com clorexidina alcoólica e drenagem do conteúdo purulento. Ao final do procedimento, a pele foi suturada em bolsa de tabaco. Prescreveu-se como medicação pós-operatória Enrofloxacina 10 mg/kg, Dipirona 25 mg/kg e Meloxicam 1 mg/kg, todos por via oral e durante sete dias. Além disso, indicou-se a limpeza da ferida cirúrgica com clorexidina 2% diluída três vezes ao dia até a completa cicatrização. Na semana seguinte, não foi possível o retorno do paciente à consulta médica para acompanhamento do caso, no entanto a tutora compartilhou fotos com a médica veterinária responsável e foi observado boa cicatrização do local operado. Devido a grande chance de reincidência do abscesso, é recomendável a retirada da glândula em questão, contudo, no caso exposto não foi viável realizar tal procedimento devido à diminuição de tamanho do nódulo.
Palavras-chave Animal exótico, Roedor, Cirurgia.
Forma de apresentação..... Painel
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