"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15300

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Rafael Lelis de Freitas
Orientador KARINA GUIMARAES RIBEIRO
Outros membros Albert José dos Anjos, Alberto Jefferson da Silva Macêdo, Danielle Nascimento Coutinho, Tâmara Chagas da Silveira
Título Fluxo de gases de efeito estufa em pastos de capim-braquiária em monocultivo e consorciado com amendoim forrageiro.
Resumo No Brasil, encontram-se extensas áreas com monoculturas de gramíneas, sendo o manejo inadequado das pastagens a principal causa da degradação. Portanto, uma prática para sustentabilidade, é a adoção de consórcio de gramínea e leguminosa. Este trabalho é parte de dados de uma pesquisa, em que objetivou-se estudar o fluxo de gases de efeito estufa (GEE’s) em pastos de capim-braquiária em monocultivo, capim-braquiária consorciado com amendoim forrageiro e em área de solo descoberto. Na área experimental, foram realizadas calagem, adubações de plantio e de manutenção, exceto a nitrogenada, de acordo com resultados de análise de solo e exigências nutricionais das plantas. O estudo foi conduzido no delineamento em blocos casualizados, com três tratamentos e quatro repetições. Foram avaliadas amostras de GEE's obtidas de duas câmaras estáticas, instaladas em cada piquete, na época chuvosa e seca, em dois anos, com pluviosidades de 935 e 807 mm, respectivamente. Cada um dos 12 piquetes tinha área de 72 m² (6x12 m) e o amendoim forrageiro consorciado foi plantado em linhas espaçadas de 50 cm. O manejo do pastejo foi realizado com ovelhas, nas alturas de pré e pós-pastejo de 20 e 10 cm, respectivamente. As câmaras de cloreto de polivinil, com 0,25 m de altura e 0,30 m de diâmetro, foram acopladas a anéis enterrados à profundidade de 0,05 m no solo. Antes da amostragem, as câmaras eram fechadas, de modo que as mudanças de concentração dos gases, nos períodos de 0, 30, 60 e 120 minutos, após o fechamento das câmaras, pudessem ser mensuradas. Os dados foram expressos em equivalente carbono e observaram-se efeitos de tratamento, de período e de ano, para o fluxo de C-CO2 do solo. O menor fluxo foi observado no solo descoberto (0,6069 mg m² h-¹), não encontrando-se diferença entre monocultivo e consórcio (1,2831 vs. 1,6531 mg m2 h-¹). Observou-se maior fluxo de C-CO2 durante a época chuvosa em relação a época seca (1,4683 vs. 0,8938 mg m² h-1), e, maior fluxo de C-CO2 no ano 1 em relação ao ano 2 (1,4524 vs. 0,9067 mg m² h-1). Para o fluxo de C-CH4 do solo, não observou-se efeitos de tratamento, de período, nem de ano, cuja média obtida foi 0,0000322 mg m² h-1. A maior emissão de C-CO2 na época chuvosa do ano pode ser atribuída à maior respiração de micro-organismos presentes no solo, pois a umidade no solo favorece o crescimento desses (Cardoso et al., 2020). Durante o período seco, a temperatura média foi 18,86°C, enquanto que no período chuvoso foi 23,07 °C, logo, a maior temperatura na época chuvosa também explica o maior fluxo de C-CO2 nesta época. Neste estudo, não encontrou-se redução de GEE’s com o consórcio. Portanto, conclui-se que o fluxo de C-CO2 é maior no período chuvoso e também no ano que apresenta maior pluviosidade. Já o fluxo de C-CH4 não variou em função das fontes de variação estudadas.
Palavras-chave Dióxido de carbono, metano, ovinos
Forma de apresentação..... Vídeo
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