ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Extensão |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Saúde coletiva |
Setor | Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Rio Paranaíba |
Bolsa | PIBEX |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | UFV |
Primeiro autor | Bianca Ferreira de Santana |
Orientador | TATIANA COURA OLIVEIRA |
Outros membros | Desirée Cristina Pires, MONISE VIANA ABRANCHES |
Título | Condições higienicossanitárias de escolas públicas municipais de Rio Paranaíba |
Resumo | Introdução O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferta a alunos matriculados na educação básica (rede pública) refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo. Além de nutricionalmente equilibradas, as mesmas devem ser seguras do ponto de vista higienicossanitário. Apesar da importância das boas práticas de fabricação (BPF) para a garantia da qualidade sanitária nos serviços de alimentação escolares, estudos evidenciam uma situação sanitária nestes espaços crítica: os problemas vão desde a insuficiente capacitação dos trabalhadores, passando por questões estruturais tais quais ausência de barreiras físicas contra pragas urbanas ou higienização das caixas de água. Objetivos Apresentar o diagnóstico situacional das condições higienicossanitárias de escolas públicas do município de Rio Paranaíba pelo olhar do manipulador de alimentos. Métodos Foram realizados 4 encontros remotos (plataforma Google Meeting) entre outubro e dezembro de 2020 com cantineiras vinculadas a 4 escolas públicas de Rio Paranaíba-MG, sendo tratadas as seguintes temáticas: 'boas práticas de produção de refeições' e 'valorização do trabalho do manipulador de alimentos'. Posteriormente, a lista de verificação adaptada da RDC n°275/2002 foi aplicada pelos manipuladores de alimentos nas unidades escolares. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva. Resultados Ao todo 30 pessoas participaram do projeto, incluindo cantineiras e diretores/vice-diretores escolares. Em relação à a lista de verificação adaptada da RDC n°275/200 seis das doze dimensões analisadas tiveram o percentual de adequação inferior a 70%, com destaque para: Layout/Fluxo de Produção (67,9%); Manejo de resíduos (62,5%); Equipamentos, móveis e utensílios (66,7%); Abastecimento de água (65%); Controle de Pragas (62,5%) e Edificações/Instalações (68%). As principais fragilidades relatadas referiram-se à: ausência de ventilação artificial, proteção das lâmpadas, pia específica para higienização das mãos e sanitário para manipuladores, ausência de portas com fechamento automático, presença de lixo, objetos em desuso e animais na área externa, ausência de lixeiras com acionamento automático, insuficiência de equipamentos, móveis e utensílios, ausência de registro da higienização da caixa d'água, bem como de proteção nas janelas e de barreiras que impedem o acesso de pragas e vetores. Soma-se a isso, manipulação de diferentes gêneros em uma mesma bancada e exposição das preparações à temperatura ambiente. Conclusão Muitas não-conformidades encontradas estavam associadas à estrutura física das escolas, apesar disso a inversão de papéis dos manipuladores (avaliado/avaliador) no processo de investigação das condições higienicossanitárias das unidades de preparo de refeições escolares, foi importante para o início da tomada de consciência dos sujeitos em relação ao seu papel no espaço escolar como agentes de promoção da saúde. |
Palavras-chave | Alimentação Escolar, Manipulador de Alimentos, Boas Práticas de Produção de Refeições |
Forma de apresentação..... | Vídeo |
Link para apresentação | Vídeo |
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