"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15237

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Solos
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Matheus da Silva Ferreira
Orientador JOAO CARLOS KER
Outros membros David Lukas de Arruda Silva, Ésio de Castro Paes, Saulo Henrique Barroso
Título Alteração de laterita e formação de solo no leste da Ilha de Marajó
Resumo As lateritas da Ilha de Marajó se formaram no final do Mioceno, numa fase de ampla exposição subaérea, contemporânea de outras formações lateríticas em toda a Amazônia. A formação de lateritas, sobre intensa lateralização, corrobora com o modelo do residuum ou in situ, comumente denominado de laterita autóctone ou verdadeira. Com as mudanças climáticas do Holoceno, notadamente, mais quentes e úmidas, as lateritas da ilha de Marajó parecem estar em processo de degradação, tanto pela erosão quanto pelo esvaziamento geoquímico. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi de analisar quimicamente um PLINTOSSOLO PÉTRICO Litoplíntico, formado sobre laterita concrecionária no leste da Ilha de Marajó e determinar seu grau de alteração química ao longo do perfil. Para tanto, foi realizado ataque sulfúrico na terra fina seca ao ar (TFSA) dos horizontes A e BfC, e da laterita concrecionária (BF) macerada em pó. As extrações ácidas e básicas foram realizadas no laboratório de mineralogia do Departamento de Solos. As concentrações de Fe, Ti, Al e Mn foram determinados por absorção atômica em extrato ácido, e Si em extrato básico. Posteriormente, as concentrações foram transformadas para a forma de óxidos. O teor de SiO2 do horizonte A foi de 12,84 dag/kg, do BfC de 25,83 dag/kg e do BF de 12,84 dag/kg. O Fe2O3 foi de 0,71 dag/kg no A, de 1,56 dag/kg no BfC, e de 30,42 dag/kg no BF. O Al2O3 de 11,34 dag/kg no A, 22,32 dag/kg no BfC, e 32,42 dag/kg no BF. O TiO2 de 1,37 dag/kg no A, 1,91 dag/kg no BfC, e 2,47 dag/kg no BF. As concentrações de MnO foram de 0,0 em todos os horizontes. O índice de Ki (SiO2/Al 2O3 x 1,7) foram de 1,94 no A, 1,97 no BfC, e 1,33 no BF. Os resultados indicam processo de dessilicação e desferruginação da laterita concrecionária durante o processo de intemperismo e formação do solo sobrejacente. Além disso, a permanência relativa de Al2O3 e perda relativa de Fe2O3, sugere que as condições climáticas atuais favorecem a mobilidade de íons solúveis em meio reduzido. O índice Ki e gráfico ternário indicam que os horizontes A e BfC são de mineralogia caulinítica, enquanto o BF oxídica.
Palavras-chave Laterização, Pedogênese, Solos Tropicais
Forma de apresentação..... Painel
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