"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15230

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Fernando Batista dos Santos Filho
Orientador JOSE ANTONIO SARAIVA GROSSI
Outros membros Marlon Gomes Dias, Renata Ranielly Pedroza Cruz, Toshik Iarley da Silva
Título Poliaminas como atenuante do estresse salino em Tropaelum majus
Resumo Os estresses abióticos são uma das principais causas da baixa produtividade dos cultivos devido aos distúrbios que causam nas plantas. A aplicação de poliaminas é uma alternativa para amenizar os efeitos deletérios dos estresses abióticos sobre as plantas. A capuchinha (Tropaeolum majus L.) é uma planta ornamental, medicinal e comestível cultivada e consumida em diversos países. Esta planta possui propriedades medicinais (dentre elas a presença de glicosinolatos e compostos fenólicos), além de ser apreciada na culinária. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação exógena de poliaminas (espermina, espermidina e putrescina) e do estresse salino no crescimento e trocas gasosas de T. majus. O experimento foi realizado em casa de vegetação na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão – Floricultura, do Departamento de Agronomia da Universidade Federal de Viçosa. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com nove tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram: 0 mM de NaCl (sem estresse), 40 mM de NaCl (estresse moderado), 80 mM de NaCl (estresse severo), 40 mM de NaCl + espermina (Spm), 40 mM de NaCl + espermidina (Spd), 40 mM de NaCl + putrescina (Put), 80 mM de NaCl + Spm, 80 mM de NaCl + Spd e 80 mM de NaCl + Put. As plantas foram borrifadas com 1 mM de cada poliamina, semanalmente, por um mês. O crescimento (altura de planta, diâmetro de caule, número de folhas, número de flores, número de botões florais, área foliar, massas frescas da folha, do caule e total) e trocas gasosas (condutância estomática – gs, fotossíntese líquida – A, transpiração – E, concentração de carbono interno – Ci, eficiência instantânea no uso da água – EUA e eficiência intrínseca no uso da água – EiUA) foram avaliados aos 60 dias após a aplicação do estresse salino. Os dados foram submetidos à análise de variância e, quando significativos, um teste de Skott-Knott foi realizado através do software R. A aplicação de Spd e Spm atenuou os efeitos danosos do estresse salino moderado na altura de plantas e massa fresca das folhas. A aplicação de Spm atenuou os efeitos danosos do estresse salino moderado no diâmetro de caule. A aplicação de Spd atenuou os efeitos danosos do estresse salino moderado no número de botões florais, massa fresca de caule e massa fresca total. O número de flores foi maior em plantas sob estresse salino moderado e sem aplicação de PAs. A aplicação de Spm atenuou os efeitos danosos do estresse salino severo na gs e E e atenuou os efeitos danosos do estresse salino moderado na gs, A e E. A aplicação de Spd atenuou os efeitos danosos do estresse salino moderado na EUA e EiUA. Com isso, podemos concluir que a aplicação exógena de Spm e Spd pode atenuar os efeitos danosos do estresse salino moderado no crescimento e trocas gasosas de plantas de T. majus.
Palavras-chave Capuchinha, Fitohormônio, Estresse abiótico
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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