ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Bioquímica |
Setor | Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - Campus Florestal |
Bolsa | CAPES |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES |
Primeiro autor | Gabriela Alves Rios |
Orientador | Manoella Morais |
Outros membros | FERNANDO DE SOUZA BASTOS |
Título | Mulheres negras na ciência - Vida e Obra de Gladys W Royal |
Resumo | O intuito da pesquisa foi divulgar mulheres negras e cientistas que muitas vezes sofrem discriminação e são marginalizadas no meio científico, e em tantos outros, que são predominantemente masculino e branco. Gladys W Royal nasceu no dia 29 de agosto de 1926 e faleceu no dia 9 de novembro de 2002 e foi uma das primeiras mulheres afro-americanas a se formar em bioquímica. Ela se formou aos 18 anos e em 1954 obteve seu PhD com sua tese sobre "A influência das rações contendo acetato de sódio e propionato de sódio na composição de tecidos de cordeiros alimentadores". Gladys trabalhou em pesquisas apoiadas pela Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos para utilizar formas de transplantes de medula óssea como tratamento para intoxicação por radiação e mais tarde atuou como bioquımica principal no Serviço de Pesquisa Cooperativa do Estado do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e atuou no movimento pelos direitos civis em Greensboro, na Carolina do Norte. Em 1977 ela processou Bergland, o diretor do departamento de agricultura, pela ”tutela declaratória e cautelar e indenização por discriminação em razão de raça “ mas as acusações de Royal não foram deferidas, ”exceto para as reclamações da reclamante sobre a falha em promovê-la ao cargo de Administrador Adjunto Assistente para Programas de Serviços ao Consumidor Familiar e assédio pelo Departamento de Agricultura”. Gladys W. Royal foi uma das primeiras mulheres negras a se integrar na ciência, que naquela época era ainda mais difícil chegar onde ela chegou, com Ph.D, desenvolvendo pesquisas importantes e influenciar outras mulheres a seguirem carreira científica. Porém, as suas pesquisas são pouco divulgadas, não se encontram fotos e ela está quase sempre vinculada ao seu marido, não dando, talvez, a devida importância que ela merece. Hoje todas as mulheres, em especial as negras estão ocupando cargos importantes, mostrando que não é gênero e nem cor que define capacidade. Ainda que longe de conquistar o espaço que merecem, estão provando diariamente os seus valores. |
Palavras-chave | Mulheres, Cientistas, Discriminação. |
Forma de apresentação..... | Painel |
Link para apresentação | Painel |
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