"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15183

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Rio Paranaíba
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Vitoria Jakeline Ornelas e Silva
Orientador LILIANE EVANGELISTA VISOTTO
Outros membros ALLAN ROBLEDO FIALHO E MORAES, ISABELA COSTA GUIMARAES, Lana Gabrielle Lima Vasconcelos, Renata Costa Ribeiro Silva
Título Sachês bioativos com óleo essencial de Cymbopogon citratus na preservação de morangos pós-colheita
Resumo O morango é um pseudofruto muito consumido no Brasil e utilizado para várias finalidades gastronômicas. Sendo um fruto altamente perecível, faz-se necessário a utilização de alternativas a fim de prolongar sua vida de prateleira. O objetivo desse trabalho foi avaliar a ação de sachê bioativo contendo óleo essencial de capim limão (Cymbopogon citratus), sobre a preservação do morango e controle do Botrytis cinerea, principal fungo responsável pela deterioração do fruto. Sachês de TNT foram confeccionados com resina incorporada a solução tween 80 e tween 80 + óleo essencial de capim limão a 10 ppm. Frutos de morango foram acondicionados em embalagens plásticas contendo sachês com tween 80 (Tratamento controle) e embalagens com sachês com tween 80 + óleo de capim limão a 10 ppm (Tratamento capim limão), mantidos a 5°C, durante 12 dias. Para avaliar a eficácia do tratamento foram realizadas análises microbiológicas e físico-químicas ao longo do tempo de armazenamento. O número de frutos podres foi determinado através de observação visual e a contagem de fungos filamentosos e leveduras foi realizada em triplicata conforme a metodologia proposta pelo ICMSF (International Comission In Microbiological Specifications for Foods). Também foi determinado a perda de massa, o pH, o teor de sólidos solúveis totais (SST) e acidez total titulável (ATT).Cromatografia gasosa foi utilizada para determinar a composição química do óleo de capim limão. Os resultados demonstraram não haver diferença significativa entre os tratamentos quanto as podridões, observando um aumento significativo no número de frutos podres (94,84%) a partir do 10º dia. Em relação a contagem de fungos filamentosos, o tratamento com óleo de capim limão apresentou menor UFC g-1, apenas nos 6º e 8º dia de armazenamento. Analisando a perda de massa, observou-se que a partir do 8º dia de armazenamento o tratamento com óleo de capim limão apresentou menor perda de massa. Não houve diferença em relação aos parâmetros pH, SST, ATT e relação SST/ATT, exceto no 2º e 6º dia de armazenamento, onde observou-se um valor maior e significativo da relação SST/ATT no tratamento com o óleo essencial. A caracterização química do óleo de capim limão revelou a presença de cinco compostos majoritários, o alfa-Citral, beta-Citral, cis-geraniol, (2E)-1-Bromo-3,7-dimetil-2,6-octadieno e o gama-Muroleno. Conclui-se que o tratamento com o sachê de óleo de capim limão a 10 ppm não foi eficiente na redução do aparecimento de podridões e no controle de microrganismos. Além disso, seu efeito não se manteve constante ao longo do tempo armazenamento dos frutos, sendo portanto, não recomendável, na concentração testada, seu uso como adjuvante no prolongamento do tempo de prateleira dos frutos de morango.
Palavras-chave capim limão, conservação, embalagem bioativa
Forma de apresentação..... Painel
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