"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15150

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Arquitetura e urbanismo
Setor Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Hellise Nayara Costa Silva
Orientador JOYCE CORRENA CARLO
Outros membros Thaís de Souza Magalhães
Título Viabilidade Técnica e Econômica de Sistemas Fotovoltaicos Integrados em Habitações
Resumo Com o aumento da demanda energética nas habitações e os problemas relacionados à expansão, perdas e custos na produção de energia no Brasil, os módulos fotovoltaicos passaram a ser considerados uma alternativa viável, uma vez que permitem gerar energia próximo ao ponto de consumo, diminuindo problemas relativos aos sistemas tradicionais. O sistema fotovoltaico integrado à edificação (BIPV) permite que os elementos construtivos tradicionais sejam substituídos por módulos fotovoltaicos incorporados às diferentes superfícies da edificação, sejam estas vedações ou aberturas, de maneira que estas superfícies desempenhem tanto suas funções originais como a de gerar eletricidade. Então, esse trabalho visa avaliar o desempenho termo energético de habitações uni e multifamiliares com sistemas BIPV em substituição a materiais de acabamento em diversos climas brasileiros. O primeiro passo para isso foi a seleção de cidades e climas. Foram escolhidas duas cidades em cada uma das 8 zonas bioclimáticas brasileiras, buscando diferenciar tanto quanto possível suas latitudes. Para cada um dos climas escolhidos foram simulados 4 modelos de residência com o auxílio do software EnergyPlus 8.7. Os modelos, desenvolvidos por Telles (2016), são representações de habitações multifamiliares (1, 2 e 3 dormitórios) e uma habitação unifamiliar (2 dormitórios). Após a simulação, foram feitas análises de balanço térmico e energético, através de planilhas de compilação de dados. Por fim, serão feitos levantamentos de custos da tarifa de energia e os custos iniciais do BIPV. Os resultados parciais de Campos do Jordão (ZB1, 22o44’22’’ Sul) mostram que, de forma geral, os modelos apresentam comportamentos parecidos, tendo os componentes Pessoas e Paredes como principais responsáveis pelo ganho de calor e os componentes Infiltração e Paredes como principais responsáveis pelas perdas térmicas. A exceção se dá no modelo unifamiliar, cujas perdas são ocasionadas principalmente pelo Piso e Infiltração. Com relação à carga térmica ao longo do ano, todos os modelos se mostraram equilibrados, com picos de carga térmica positiva principalmente em Junho, Agosto e Outubro. O único modelo que mostrou diferenças perceptíveis com o uso do BIPV foi o modelo 5 (multifamiliar, 1 dormitório), cujas cargas sofreram um aumento ao longo do ano todo, mas sem nenhum pico. Comparando as cargas térmicas com o consumo de energia elétrica, percebeu-se que os picos de calor são precedidos por picos de consumo energético. Ou seja, em todos os modelos foram observados aumentos significativos de consumo de energia nos meses de Maio, Julho e Setembro. Para o caso de Campos do Jordão pode-se concluir que o uso de sistemas BIPV não gerou grandes mudanças nas cargas térmicas, nem quando analisadas por componentes, nem quando analisadas ao longo do ano.
Palavras-chave Balanço Térmico, BIPV, Consumo Energético
Forma de apresentação..... Vídeo
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