"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15146

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Maria Rita Gonçalves da Silva
Orientador RENATA VERONEZE
Outros membros Bianca Queiroz Lopes, Caroline Pereira de Abreu, Layla Cristien de Cássia Miranda Dias, Letícia Fernanda de Oliveira
Título Comparação de modelos para estimação de componentes de variância de características de suínos
Resumo Os parâmetros genéticos são fundamentais para os programas de melhoramento, visto que são necessários para a predição dos valores genéticos e para o cálculo do ganho genético esperado por meio da seleção. A inclusão do efeito de endogamia no modelo de avaliação tem sido apontada como uma alternativa para se considerar o efeito de dominância e evitar estimativas inflacionadas de parâmetros genético. Objetivou-se comparar modelos que incluíam ou não o efeito de endogamia como covariável para estimar componentes de variância para duas características de suínos. O banco de dados utilizado para realização das análises está disponível gratuitamente para download e inclui 3534 animais machos e fêmeas nascidos em rebanho núcleo da empresa PIC a partir do ano 2000. Foram avaliadas 2 características, sendo a característica 1 (C1) com herdabilidade igual a 0,07 e característica 2 (C2) igual a 0,62, sendo que os fenótipos disponibilizados foram previamente corrigidos para efeitos fixos. Os coeficientes de endogamia foram calculados por meio do software Pedigree Viewer. Os dados foram editados no software R e, posteriormente, os parâmetros genéticos foram calculados via software AIREMLF90. Serão utilizados dois modelos na avaliação, sendo que o modelo 1 (M1) inclui o efeito fixo de média e os efeitos aleatórios genético aditivo e resíduo e o modelo 2 (M2) inclui, além dos efeitos descritos acima, o efeito de endogamia como covariável. O ajuste dos modelos foi comparada utilizando o critério de informação de Akaike (AIC). Para C1 os valores de AIC foram 10350,03 e 10347,79 para M1 e M2, respectivamente, evidenciando um melhor ajuste de M2. Para C2, o modelo M2 também apresentou melhor ajuste com valores de AIC de 35471,80 e 35455,52 para M1 e M2, respectivamente. Apesar da diferença de ajuste observada houve somente pequenas diferenças nas estimativas dos parâmetros genéticos. Para M1 as variâncias genéticas aditivas foram 0,114 e 2055,90 e as residuais 1,347 e 1749,60 para C1 e C2, respectivamente. Em M2, as variâncias genéticas aditivas foram de 0,115 e 2073,20 e as variâncias residuais foram 1,347 e 1733,00 para C1 e C2, respectivamente. A herdabilidade de C1 foi de 0,08 para ambos os modelos e para C2 observou-se herdabilidade de 0,54 para M1 e de 0,55 para M2. As estimativas para as variâncias aditiva e residual obtidas diferiram das apresentadas no artigo que descreve as características. Porém esta diferença pode ser devido a utilização de diferentes métodos de estimação dos componentes de variância. Embora as diferenças nas estimativas dos componentes e na herdabilidade nos dois modelos possam ser negligenciadas, recomenda-se a inclusão da endogamia no modelo por proporcionar melhor ajuste.
Palavras-chave Melhoramento, endogamia, parâmetros genéticos
Forma de apresentação..... Painel
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