"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15144

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor All Unser Lauda de Miranda Rocha
Orientador SERGIO LUIS PINTO DA MATTA
Outros membros Amanda Alves Lozi, Elizabeth Lopes de Oliveira, Francielle de Fátima Viana Santana, Janaina da Silva
Título Impacto da exposição crônica aos metais pesados arsênio, cádmio, chumbo, cromo VI e níquel no status oxidativo testicular de camundongos Swiss adultos
Resumo Os metais como cádmio (Cd), chumbo (Pb), cromo (Cr) e níquel (Ni), e semimetais como arsenato (As+5), arsenito (As+3)são classificados como metais pesados pois se associam a contaminação e potencial toxicidade ou ecotoxicidade. Há evidências que os metais pesados podem comprometer algumas atividades biológicas pela indução de espécies reativas de oxigênio que por sua vez, afetam sistemas enzimáticos e componentes estruturais da célula, impactando diretamente a célula em crescimento, desenvolvimento e diferenciação. Desse modo, a espermatogênese pode ser foco de estudos envolvendo a contaminação por metais pesados. Assim, os objetivos deste estudo foram determinar, através de análises do status oxidativo, a ação dos metais pesados As+5, As+3, Cd, Pb, Cr (VI) e Ni no tecido testicular. Foram utilizados 42 camundongos Swiss em idade reprodutiva (140 dias), distribuídos aleatoriamente em sete grupos experimentais (n=6). A exposição aos metais pesados foi feita em doses semanais, via intraperitoneal. O grupo 1 recebeu 0,7mL de solução salina 0,9% (controle) e os demais grupos 1,5 mg/Kg de As+5, As+3, Cd, Pb, Cr(VI) e Ni, durante seis semanas. Os animais foram eutanasiados após 42 dias, sendo os testículos retirados e pesados. O testículo direito foi congelado a -80ºC e posteriormente homogeneizado em tampão fosfato (pH 7,4) na proporção de 100 mg de órgão para 1000µL de tampão. A suspensão foi centrifugada e o sobrenadante foi utilizado na determinação da atividade de enzimas antioxidantes, concentração de óxido nítrico, malondialdeído e proteínas oxidantes. Os dados não paramétricos foram comparados por meio do teste de Kruskal-Wallis e os dados paramétricos por meio de análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Student Newman-Keuls, sendo considerados significativos quando p≤0,05. A atividade da enzima antioxidante Superóxido dismutase (SOD) aumentou 51% com a administração de chumbo (Pb) e 62% com o cromo VI (Cr). No entanto, as enzimas Catalase (CAT) e Glutationa-S-Transferase (GST) não alteraram significativamente após a exposição aos metais. Os marcadores de estresse oxidativo e nitrosativo, Malondialdeído (MDA) e Óxido nítrico (ON), não alteraram significativamente após a exposição aos metais. Diferentemente, o marcador de Proteína carbonilada (PCN) aumentou 42% com a administração de arsenito (As+3) e 114% com a administração de níquel (Ni). Sugerimos dessa forma que houve dano oxidativo nos testículos dos animais após exposição aos metais As+3 e Ni, assim como alteração no status oxidativo daqueles expostos ao Pb e Cr (VI). Os dados desse trabalho podem guiar futuras terapias para o tratamento de danos por meio de apropriado reparo após exposição aos metais pesados.
Palavras-chave Metais pesados, Toxicidade reprodutiva, Espermatogênese
Forma de apresentação..... Painel
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